Registrada
em 06 de abril de 2009
A
ALACIB é uma Associação Literária
sem fins econômicos, com sede e foro em Mariana, Minas Gerais,
CNPJ 10778442/0001-17. Tem por objetivo a difusão da cultura
e o incentivo às Letras e às Artes, de acordo com
as normas estabelecidas no seu Regimento. Registrada em 06 de abril
de 2009.
Diretoria
da Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil
Presidente:
Andreia Aparecida Silva Donadon Leal
Vice-Presidente: J.S. Ferreira
Secretário-Geral: Gabriel Bicalho
Tesoureiro: J. B. Donadon-Leal
Promotora de Eventos Culturais: Hebe Maria Rôla Santos
Conselho Fiscal e Cultural: José Luiz Foureaux de Souza Júnior,
Magna das Graças Campos e Anício Chaves
Acadêmica
Correspondente AMÉLIA MARCIONILA RAPOSO DA LUZ
Representando
o Município de Pirapetinga – MG
Notas
Biográficas de Amélia Marcionila Raposo da Luz
Amélia
Marcionila Raposo da Luz nasceu em Pirapetinga/MG em 30
de março de 1945. Manifestou desde muito cedo interesse pela
leitura. Formou-se em Pedagogia – Administração
Escolar e Magistério – Orientação Educacional
com Pós Graduação em Psicopedagogia na Escola
e Planejamneto Educacional. Concluiu o curso de Comunicação
e Expressão em Língua Portuguesa.
Exerceu a missão de Professor Agente Letrador – SEE/RJ
e SEE/MG tendo como seu primeiro objetivo na Regência de Turma
o de despertar em seus alunos o interesse pela leitura e pela escrita.
Programou metodologias voltadas para as estratégias facilitadoras
da compreensão leitora. Partilhou seus projetos estabelecendo
um diálogo produtivo em trabalhos pedagógicos para
tornar os alunos leitores mais proficientes. Hoje aposentada continua
visitando escolas levando seus trabalhos e oficinas de poesias partilhando
seus versos experiências em letramento.
É membro efetivo da APLAC – Academia Paduana de Letras,
Artes e Ciências – Santo Antônio de Pádua/RJ,
Membro Correspondente da Academia Rio – Cidade Maravilhosa
– Rio de Janeiro, Membro Correspondente da ACL – Academia
Cachoeirense de Letras, Cachoeiro de Itapemirim, Espírito
Santo, Membro Correspondente da Academia de Letras, Artes e Ciências
do Brasil – Mariana/MG, da SBPA – Sociedade dos Poetas
Aldravianistas e INBASCI – Instituto Brasileiro de Culturas
Internacionais, Mariana/MG, Membro Correspondente da Academia Brasileira
de Poesia – Casa Raul de Leoni, Petrópolis/RJ, Membro
Correspondente da Academia Friburguense de Letras, Nova Friburgo/RJ,
Membro Correspondente da Academia Ferroviária de Letras,
Rio de Janeiro/RJ, Membro do Cercle Universel des Ambassadeurs de
la Paix – GENEVE/SUISSE, Membre de L’Academie du Mérite
et Dévouement Français, Membre de La Divine Academie
Française dês Arts Lettres ET Culture, Paris –
França, Membro Honorário da Tertúlia Rafael
Bordalo Pimheiro – Lisboa/PT, Membro da Academia Internacional
de Heráldica – Lisboa/PT, Membro da Academia Portuguesa
Ex-Libris, Lisboa/PT, Membro da Academia de Lisboa/PT, Membro Correspondente
Honorário da ULHT – Universidade Lusófona de
Humanidades e Tecnologias – Lisboa/PT, Membro da APLA –
Academia Pontagrossense de Letras e Artes – Ponta Grossa/PR,
Membro Correspondente da ARTPOP – Cabo Frio/RJ e outras entidades
literárias.
Participa de concursos e eventos literários com premiações
em vários estados do Brasil, Itália, França,
Espanha e Portugal. Tem seus textos publicados em antologias em
português, francês, italiano e espanhol.
Poesia
de Amélia Luz
EU SOU TUDO AQUILO QUE LI
(Amélia Luz)
Aldravia
palavras
resmungam
aldravias
nos
meus
ouvidos!
Tropeiro de Minas
Amélia luz
Sombras do sertão, trilhas feiticeiras,
veredas, grotões e moitas fechadas.
Tropeiros errantes andantes na força dos ventos...
Os rios descem mansos
no cochicho das águas sonolentas.
Ouve comigo o grito alvissareiro
das terras das alterosas
no tropel bravio dos desbravadores...
A roda animada da fogueira que arde,
no canto sofrido das modinhas de viola,
na prosa descontraída nos causos pitorescos.
O pito aceso de palha alumia,
o café fumega na trempe,
a rota brota no pó da estrada
no alvorecer que brilha intenso.
Tropa arrumada, carga ajeitada no capricho
a canastra é preparada, a bruaca está sortida.
Bate-se na cangalha o sineiro galante vai à frente.
O frio castiga impiedoso na luta que não finda.
Depois de dias de cansativa jornada
o pouso costumeiro vem chegando,
escondido no verde da Serra do Cipó.
O couro de boi é a cama preferida
ao som dos casos de assombração,
e das histórias das almas penadas,
que causam arrepios de medo profundo...
O galo canta, a tropa segue adiante,
deixando outra vez a casa grande da fazenda
que se perde devagar nas curvas do caminho,
entre serras e pradarias no sopro do vento
que vem despertar no tilintar comovente
dos guizos que vazam distâncias...
Ventre
Amélia Luz
Entre ramagens
de carne e amor
um ninho seguro
esconde uma flor.
Toda a raça terrestre
é tecida em silêncio
brotando das ramas do ventre
que audacioso desventra o amanhã.
No exílio do corpo materno,
abismo úmido e terno,
um anjo de cachos desperta
e canta sem medo
a canção da vida!
Que a cureta assassina
não ouse alcançar o direito de nascer...
Rosas de Ferro
Amélia Luz
Esculpir a poesia em fios de ferro
No alicate das próprias mãos,
Na forja, no fogo, no jogo do coração...
Modelar a palavra com sabedoria,
Dar vida ao verso livre, à fantasia,
Na lida insana, cotidiana, oficina da emoção!
A mão, delicada e pura,
Modelando o prazer de fazer,
O verso faminto que ora sinto,
À luz da manhã que inicia silenciosa.
Apalpar a poesia e o enigma,
Na perplexidade de criar do ferro bruto
Rosas modeladas em brasa viva.
Compor a fachada da alma
De um templo ornado de magia interior...
Esconder em páginas vibrantes
As ideias gigantes de um escultor,
Em sua hora plena de criação...
Ultrapassar o tempo
De um mundo para outro,
Enquanto a descoberta da felicidade
Embriaga-nos e enlouquece!
E não há cansaço ao fundir as rosas,
As rosas em versos da minha emoção,
Sublime centelha, minha inspiração!
Edição
em 07 de fevereiro de 2019 por J. B. Donadon-Leal