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ALACIB |
ALB-Mariana
Março/2009 a Maio/2012 |
A
ACADEMIA DE LETRAS, ARTES E CIÊNCIAS BRASIL, também
designada (o) pela sigla (ALACIB), fundada (o) em 28 de dezembro
de 2.008 e registrada no dia 17 de abril de 2009, vinculada à
Academia de Letras do Brasil, com o nome de Academia de Letras do
Brasil de Mariana, é uma associação, sem fins
econômicos, que terá duração por tempo
indeterminado, sede no Município de Mariana, Estado de Minas
Gerais, na Rua Dom Frei José da Santíssima Trindade,
22, Bairro São José, e foro em Mariana. A cerimônia
Solene de instalação da ALB-Mariana se deu em 30 de
maio de 2009, no auditório do Instituto de Ciências
Humanas e Sociais da UFOP, com a presença do Presidente da
ALB, Dr. Mário Carabajal. Em 18 de dezembro de 2010, a ALB-Mariana
foi desvinculada oficialmente da Academia de Letras do Brasil, para
trilhar sua senda autônoma. Em 06 de abril de 2012, a diretoria
da ALB-Mariana aprovou, para consolidar a autonomia da Academia
e ampliar a abrangência de suas atividades para a áreas
das artes e das ciências, a mudança de nome da Academia
para: Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil - ALACIB,
e seu Estatuto.
Primiera
Diretoria da Academia de Letras do Brasil-Mariana
Presidente Fundadora: Andreia Aparecida Silva Donadon Leal
Presidente Executivo: J.B.Donadon-Leal
Vice-Presidente: J.S.Ferreira
Secretário-Geral: Gabriel Bicalho
Promotora de Eventos Culturais: Hebe Maria Rôla Santos
Cerimônia
de Posse de Membro Efetivo: Marzo Sette Torres
Marzo
Sette Torres toma posse na ALB - Mariana
Marzo Sette Torres recebe Diploma de Acadêmico
das mãos
da Presidente Andreia Donadon Leal
O
cantor e escritor Marzo Sette Torres tomou posse na Academia de
Letras do Brasil - Mariana, neste dia 16 de abril de 2011, às
16 horas, no auditório do Instituto de Ciências Humanas
e Sociais da UFOP. A cadeira ocupada pelo novo acadêmico é
a de número 21. O Patrono de sua cadeira é o poeta
Zoroastro Torres.
Secretário da ALB-Mariana
|
Andreia Donadon Leal, autora do discurso de saudação
ao novo acadêmico, fez leitura partilhada com J.S. Ferreira. |
Acadêmicos
da ALB-Mariana presentes em 16/04/2011
J.B. donadon-Leal, Gabriel Bicalho, Angela togeiro, Marzo sette
Torres, Andreia Donadon Leal
Magna Campos, J.S. Ferreira, Anício Chaves e Hebe Rôla
A
Academia Infanto juvenil de Letras de Mariana homenageou Marzo Sette
Torres
Marzo Sette
Torres e seus filhos |
Apresentação
musical de Marzo Sette Torres
acompanhado ao piano pelo Maestro Adilson Gracia |
Repertório
de Marzo Sette Torres na apresentação musical de encerramento
da cerimônia de Posse:
Pourquoi
me réveiller? (da ópera Werther Massenet)
Dein ist mein ganzes herz (letras de L. Herzer, F. Löhner-Beda
e música de Franz Lehar, Richard Tauber)
Non ti sordar di me (Ernesto de Curtis)
Granada (Augustin Lara)
Até pensei (Chico Buarque de Holanda)
Imagine ( John Lennon)
Interpretação
(tenor): Marzo Sette Torres
Piano: Adilson Gracia
Quem
é Marzo Sette Torres:
Nasceu em Belo Horizonte,
em 21 de novembro de 1936 (filho do poeta Zoroastro Torres). Engenheiro
Civil, tem longa folha de serviços prestados como professor
universitário, consultor, coordenador de projetos, supervisão
e gerenciamento de obras de engenharia. Graduado em 1959 pela Escola
de Engenharia da UFMG, foi dela professor entre 1965 e 1971. Na
Escola de Engenharia do Triângulo Mineiro, foi professor entre
1960 e 1964. É um dos fundadores da Faculdade de Engenharia
da FUMEC, onde também lecionou.
Durante 7 anos, pertenceu
aos quadros do DER/MG, com passagem pelo GEIPOT e pelo DNER.
Em 1971, na França,
fez estágio sobre Técnicas Rodoviárias. Em
1972 deixou o magistério e o serviço público
para, em companhia de um grupo seleto de profissionais, criar a
CAB, empresa de consultoria de engenharia a que se dedicou durante
17 anos. Antes disso, já havia participado da fundação
de outra empresa de consultoria, a PLANEX, para a qual, mais tarde,
na década de 90, veio a prestar serviços de modernização
tecnológica, voltados para capacitar a equipe daquela empresa
para usar a informática na elaboração de projetos
de engenharia. Atualmente, na SITRA, empresa de consultoria de engenharia
e arquitetura de que também foi criador, continua em ação.
Marzo adentra ALB-MARIANA
conduzido por uma atividade bem diferente: o canto. Que, na verdade,
veio muito antes da Engenharia, pois sua primeira e marcante experiência
foi no Grupo Escolar Barão de Macaúbas, em 1943, quando
respondia como integrante de um grande coral de alunos, ao solista,
um colega negro de bela voz e boa presença, que cantava Terra
Seca, de Ary Barroso. Seu pai, Zoroastro Torres, que tinha intimidade
com violão e gaita, deu-lhe, pouco tempo depois, aulas introdutórias
sobre o primeiro instrumento musical que Marzo conheceu ao vivo,
o violão.
No Colégio Batista
Mineiro, cursando o antigo ginásio, numa disciplina denominada
Canto Orfeônico, canto não lhe ensinaram, mas sim os
fundamentos da teoria musical. Que lhe foi de grande valia mais
tarde, quando aprendeu a tocar, por música, algumas peças
voltadas para a meditação, mantrans, num pequeno órgão
de foles acionado por pedais. E, décadas após, quando
se dedicou ao canto.
Enquanto se preparava para
o vestibular de engenharia, o estudo da química tinha como
fundo um programa de música clássica transmitido por
rádio. A era da fita cassete ainda não havia chegado
e, de qualquer forma, o acesso aos discos de vinil era bastante
limitado pelo custo relativamente alto. Às vezes, arriscava-se
a acompanhar os grandes tenores da época, Beniamino Gigli,
Jussi Bjorling, Ferruccio Tagliavini. Mas não sabia como
sair da faixa das freqüências intermediárias.
Concluído o curso
de engenharia, a música foi relegada à condição
de coadjuvante: Marzo era um simples, porém atento, ouvinte.
Na início da década
de 70, sua irmã Zorma e a sobrinha Cristina, esta pianista,
convenceram-lhe a cantar a Ave Maria de Gounod. De ouvido. Como
o resultado foi aceitável e, iniciou-se ali uma nova atividade,
o canto. Inicialmente, voltado para a música popular brasileira.
Com Angela Togeiro, em casa,
o violão voltou à cena, ora em acompanhamentos, ora
sendo acompanhado. Na década de 80, Angela passa a ter boa
intimidade com um órgão eletrônico daqueles
ainda usado hoje em igrejas, com dois níveis de teclado e
pedaleira. E, ao lado, atrevidamente, o marido soltava a voz. E,
desde então, as partituras musicais passaram a ser peças
importantes.
Iniciou-se a era dos saraus
domésticos, que passaram a contar com duas amigas importantes:
Angela Queiroz, pianista, e Eliane Romão, cantora já
então com certo domínio de técnica vocal, fruto
de aulas particulares com alguns renomados professores. Os saraus
subiram de nível e, saindo do espaço doméstico
para outros ambientes, para alegrar festas diversas.
Nesse mesmo período,
o Minas Tênis Clube faz uma chamada para ampliar o seu coral.
Marzo se apresentou e, sob a regência de Eliane Fajioli, lá
permaneceu por 5 anos e com quem teve aulas particulares de canto
e técnica vocal. Foi solista em missas, casamentos e festividades
diversas, bem como no Festival Nacional de Corais de São
Lourenço, em 2002. Nesse período, com um grupo de
cantores e instrumentistas, participou de casamentos, missas e festas
diversas.
Nesse período, merece
destaque sua participação nas solenidades comemorativas
dos 40 anos da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais,
AMULMIG, em 2002, quando cantou em solos e duetos com Eliane Romão,
com acompanhamento pianístico de Eliane Fajioli.
Esteve também nos
corais da OAB, sob a regência de Eliane Fajioli, e da AMAGIS,
regente Angela Pinto Coelho. Com o coral da AMAGIS, esteve nas festividades
dos 300 anos de Santa Bárbara e na reinauguração
do órgão da Catedral de Lourdes, em Belo Horizonte.
No final de 2003 decidiu
encerrar suas participações em corais. Foi quando
conheceu o maestro Adilson Garcia, com quem participou de diversos
eventos musicais e veio a gravar o CD “Alma em Fantasia”.
Participação no Coral do Tribunal de Justiça
de Minas Gerais, regido pelo maestro Arnon Sávio Reis de
Oliveira, no último ano em que cantou em corais. Como coralista
e solista.
Em 2006 passou a estudar
com Jessé Gomes de Oliveira e Eliseth Gomes, ela consagrada
cantora de ópera. Ambos profundos conhecedores de técnica
vocal, deram novo e importante direcionamento para seu aprimoramento
musical. O Maestro Luiz Aguiar também contribuiu para seu
aperfeiçoamento musical.
E em agosto de 2006, em concorrido
recital realizado na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes,
em Belo Horizonte, houve o lançamento oficial do CD, com
participação das sopranos Eliane Romão e Aparecida
Fonseca e da contralto Guiomar d’Alessandro. Ao piano, o maestro
Adilson. As três convidadas tem importante passado musical
em comum com Marzo.
Em 2007, como convidado,
esteve novamente na mesma sala Juvenal Dias, no recital promovido
por Eliane Romão, com quem cantou em duetos, além
de cantar também em solo.
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a Revista da ALB - Mariana
A
Revista da Academia de Letras do Brasil - Mariana tem sua publicação
inaugural de 08 páginas com a apresentação
de textos de seus membros efetivos.
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