LEAL, Andreia Donadon. Casa de baixo, casa de cima. Mariana: Aldrava Letras e Artes, 2017. 16p.
simples, pura e delicada, como foi realizado no livro “Casa de Cima, Casa de Baixo”, causa em nós, leitores apreciadores da literatura infantil, ao mesmo tempo, conforto, esperança e lágrimas. Conforto, porque as metáforas da ambulância, da casa de cima, dos olhos de
pitangas e do coração que bate saudade sobrepujam com extrema delicadeza a melancolia que poderia rechear aquilo de que tratam, causando em nós um mergulho na memória à procura de quantas outras vezes ouvimos falar de coisas tão difíceis com palavras e sentidos afetuosos e sutis.
iluminar a vida de uma criança órfã de mãe, de um jardim que voltou a ter razão para se vivificar, de uma casa de cima que precisa organizar os dias e as noites para que as demais casas aqui em baixo possam ganhar sentido, e, assim, propiciar às famílias o rearranjo e a continuidade da escrita de suas histórias, tudo isso é, no mínimo, inspirador de sentimentos esperançosos.
E, se, em algum momento da história, como eu, você também se pegar piscando e abrindo um pouco mais os olhos, para tentar dispersar a lágrima
provocada pela sutileza e simplicidade como a perda é tratada, é sinal que você foi abraçado pela beleza revelada a cada nova palavra e nova ilustração do livro. E, nesse misturar de fantasia e de realidade, compreendemos gratamente surpresos que a morte já não é mais a questão central da história, mas sim a vida!
30 de maio de 2017.
Casa de Cultura de Mariana lança:
BOX de Livros: Abra a História da Gaveta do Patrimônio Imaterial de Mariana
Preço: R$ 120,00
O box contém cinco livros: 1- A Poesia Marianense - breves apontamentos; 2 - Cronistas e Contistas Marianenses;
3 - Casa de Cultura - Academia Marianense de Letras - uma história centenária; 4 - Bordados e 5 - Procissão das Almas
O Box “ABRA A HISTÓRIA DA GAVETA DO PATRIMÔNIO IMATERIAL DE MARIANA” é o resultado da parceria entre a Casa de Cultura – Academia Marianense de Letras e a Secretaria Municipal de Cultura, Patrimônio Histórico, Turismo e Lazer de Mariana, com publicação do box gaveta, contendo os livros: Procissão das Almas (Organização: Hebe Rôla); A poesia Marianense - Apontamentos (Organização: Andreia e J.B.Donadon-Leal); Contos e Crônicas Marianenses (Organização: Andreia Donadon Leal); Bordados (Organização: Movimento Renovador de Mariana) e História da Casa de Cultura de Mariana (Organização Geral: J.B.Donadon-Leal – Colaboração: Rafael Arcanjo e Raimunda dos Anjos).
A Casa de Cultura – Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes, primeira casa de cultura de Minas Gerais, trabalha ao longo de cinquenta e nove anos, com atividades culturais, literárias e artísticas, como um de seus objetivos centrais o de preservar e recontar a história do Patrimônio Imaterial de Mariana, transmitindo o legado cultural de comunidades e diversos grupos, de geração a geração.
A coletânea foi elaborada pelos membros efetivos da Casa de Cultura: Andreia Donadon Leal, Hebe Rôla, J.B.Donadon-Leal, Vera Joly, Rafael Arcanjo e Raimunda dos Anjos.
O box gaveta apresenta um número de textos, fotos e curiosidades na forma de uma coleção que, facilitará a interação, a compreensão e o interesse de diversos públicos, especialmente, estudantes das redes públicas e particulares de ensino, turistas (dentre outros), sobre a história do Patrimônio Imaterial da cidade.
Ao utilizar o box gaveta, com livros separados por temáticas, o estudo sobre o Patrimônio Imaterial da cidade, será mais efetivo, real, criativo e pontual. O aluno terá seu referencial cultural e de identidade identificado, ao perceber que é ao redor de si que está o patrimônio que recebeu de herança de quem viveu antes dele, portanto, cabe a ele, valorizar, preservar e transmitir esses saberes.
Boa leitura!
Hebe Rôla: Presidente da Casa de Cultura – Academia Marianense de Letras
Andreia Donadon Leal – Coordenadora-Geral
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O livro ‘Bordados’ é fruto de um convite para escrever um pouco da história do Movimento Renovador de Mariana no âmbito do projeto “Abra a Gaveta da História do Patrimônio Imaterial de Mariana”. Trato aqui mais especificamente do grupo de bordadeiras denominado “Histórias Entre Linhas”. Dentre os temas aqui abordados, constam a trajetória e conquistas deste grupo que reúne mulheres bordadeiras da cidade de Mariana e que se encontram regularmente para bordar, trocar experiências e desenvolver uma linha de produtos com identidade histórico-cultural. (Vera Joly)
Casa de Cultura de Mariana - Segundo o historiador e acadêmico Rafael Arcanjo dos Santos, em 18 de julho de 1969, o então governador do estado de Minas Gerais, Israel Pinheiro da Silva, através do Decreto no 11.653, de 6 de fevereiro de 1969, desapropriava um imóvel colonial na cidade de Mariana, para servir de sede da Casa de Cultura – Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes, a primeira sede de entidade em Minas Gerais a ser denominada Casa de Cultura. O sobrado onde funciona a Casa de Cultura de Mariana foi edificado em 1733, conforme descreve o termo de Mariana (UFOP, 1998, pág. 36), tendo pertencido ao mestre-de-campo, Rafael da Silva e Souza, que a vendeu à fazenda Real, para nela residir o primeiro intendente, Antônio Rodrigues de Macedo, nomeado em outubro de 1736. Dessa data até 1760, o prédio serviu simultaneamente de moradia do intendente e de “repartição a arrecadadora dos produtos da capitação, do confisco e de escravos, arrematações em praça pública e tudo quanto entendia com o ouro destinado ao erário público”. Servia então de Casa de Intendência, Casa de Fundição de Ouro e de recebimento do quinto do ouro. Depois de 1760, voltou a edificação a ser propriedade particular, desta feita pertencente por quase um século à família Souza Novais. Em 1947, ainda de propriedade dos herdeiros do coronel Eleutério de Souza Novais, o prédio colonial foi vendido a Sílvio Ribeiro. Em fevereiro de 1969, o imóvel foi desapropriado pelo governo de Minas Gerais e cedido à Casa de Cultura – Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes. (J. B. Donadon-Leal e Rafael Arcanjo dos Santos)
Cronistas e Contistas Marianenses traz a público uma seleção de textos imagéticos dos acadêmicos: Andreia Donadon Leal, Danilo Gomes, Hebe Rôla, Marly Moysés e Waldemar de Moura Santos, que dão boa noção do fazer literário na cidade de Mariana em épocas distintas, marcada pela multiplicidade de temas, desde lendas, relatos populares a histórias ligadas à experiência urbana. De linha a linha, apresentamos escribas da arte de reportar, recriar ou recontar fatos do cotidiano ou estórias em prosa, com a suavidade de um beija-flor ou o peso de um rolo compressor. (Andreia Donadon Leal)
AUTORES HOMENAGEADOS: Marly Moysés, Hebe Rôla, Waldemar de Moura Santos e Andreia Donadon Leal
Poesia Marianense. Numa edição pequena, destinada a este projeto de Gaveta da Memória do Patrimônio Imaterial de Mariana, não dá para apresentar de forma completa a grandiosa produção poética marianense. De Frei Santa Rita Durão aos Poetas Aldravistas muita poesia de valor destacado nasceu no seio dessa cidade que transpira poesia até em sua arquitetura. O recorte feito, como justificativa das escolhas se dá pela ligação dos autores com a Casa de Cultura – Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes, como acadêmico ou como patrono de cadeira. A rica história da poesia de Mariana, por certo, pode ser ampliada, visto que muitos outros poetas marianenses têm destaque na poesia. A Casa de Cultura – Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes tem responsabilidade na preservação do acervo literário de Mariana, e esta publicação é o primeiro passo nessa direção. Hoje a poesia pulsa forte nas veias criativas de Mariana, com um dos movimentos literários mais produtivos do país: o aldravismo. Abra a gaveta e desvende nessa história! (Andreia Donadon e J.B.Donadon-Leal)
AUTORES HOMENAGEADOS NO LIVRO: Frei Santa Rita Durão, Cláudio Manuel da Costa, Alphonsus de Guimaraens, Severiano de Rezende, Alphonsus de Guimaraens Filho, Gabriel Bicalho, J.S.Ferreira, J.B.Donadon-Leal, Geraldo Reis, Anicio Chaves, Luiz Tyller Pirola
Procissão das Almas - Considerando a Procissão das Almas ou do Miserere uma forma de valorização e lembrança dos entes queridos, que se foram e estão ainda no purgatório; pensando além disso, que esta Procissão leva preces a Deus para o bem-estar das almas; considerando mais, que a preservação do folclore firma a identidade de um povo, a comunidade marianense participa, incentiva os organizadores e colabora para a manutenção e vitalidade desta manifestação folclórica e tradicional. (Hebe Rôla)
PEDIDO DOS LIVROS: Valor: R$ 120,00
31 98893-3779
deialeal@jornalaldrava.com.br
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Hebe Rôla - 90 anos de vida - 75 anos dedicados à educação e à cultura marianense
organizado por Andreia Donadon Leal
Esta publicação, embora singela, é uma sincera homenagem da Casa de Cultura – Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes, da Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil (ALACIB-MARIANA), da Aldrava Letras e Artes, da Academia Brasileira de Autores Aldravianistas – Infantojuvenil, da Academia Marianense Infantojuvenil de Letras, Ciências e Artes e da Universidade Federal de Ouro Preto à sua louvável trajetória profissional, artística, literária e de pessoa que prestou assistência à sociedade desmedidamente. Parabéns por esta data natalícia, e desejos de muitos anos de vida!
Abra o livro e boa leitura!
Editado pela Aldrava Letras e Artes
Pedidos: para Andreia Donadon pelo email: deialeal@jornalaldrava.com.br
Preço: R$ 25,00
Andreia Donadon Leal, Presidente da ALACIB, membro da Academia Marianense de Letras, da AMULMIG e escritora do Movimento de Arte Aldravista, foi premiada no Edital de Publicações Literárias do Estado de Minas Gerais, para edição do livro: IMPRESSÕES SOBRE A PANDEMIA, crônicas, 128 páginas, editora Aldrava Letras e Artes, 1000 exemplares. O projeto prevê, também, lançamentos em bibliotecas de Mariana e Academias de Letras, além de promoção de lançamentos e aulas virtuais sobre a história da crônica da autora com alunos universitários, da Rede de Ensino Pública e Particular. O primeiro convite para lançamento e conferência partiu do Presidente da Academia Carioca de Letras, Dr. Cláudio Leal. Alguns dos textos foram publicados no Jornal Estado de Minas, Linguagem Viva, Jornal O Povo, O Tempo, ABN-NEWS, Panfletu's, Agência Primaz de Comunicação e Portal Cidade de Mariana. As crônicas retratam o cotidiano, com pinceladas generosas de poeticidade e críticas veladas sobre ações políticas; dúvidas, angústias, experiências e elucubrações sobre a pandemia e assuntos do cotidiano. O livro é dedicado às vítimas da COVID-19, aos profissionais da saúde e em memória de Maria Aparecida Ferreira Silva, do médico e escritor, Dr. Gilberto Madeira. A obra é apresentada pelo professor universitário aposentado da UFOP, Doutor José Luiz Foureaux de Souza Júnior; prefácio do Presidente da Academia Mineira de Letras, Doutor Rogério Faria Tavares e do marianense, Danilo Gomes (membro da Academia Marianense de Letras e da Academia Mineira). Para o professor aposentado da UFOP, Doutor José Luiz Foureaux de Souza Júnior: " as linhas dos textos de Andreia evoluem, de maneira natural - ora em corredeiras, ora na calmaria. Ao fim e ao cabo, a contundência assertiva da palavra da autora é por demais consistente, sem margem para engano: uma sensibilidade aguda, a mirar, com olho de lince, uma realidade adversa e, talvez por isso enriquecedora. Do ponto de vista da escrita, o enriquecimento é inegável". Indicado para jornalistas, universitários, estudantes, jovens e adultos que desejam ler situações experenciadas ou não, numa ótica de textos literários extraídos do cotidiano. Andreia Donadon Leal mora na cidade de Mariana há 20 anos; cidadã honorária especial da Primaz de Minas; Graduada em Letras pela UFOP, Mestre em Literatura pela UFV, Especialista em Artes Visuais: Cultura e Criação e Arte-terapeuta; autora de 18 livros; venceu concursos nacionais e internacionais. Uma das criadoras da aldravia (forma de poesia minimalista) tema de dissertações de mestrado e teses de doutorado. O livro será publicado pela Editora Aldrava Letras/ patrocínio Lei Aldir Blanc - Governo de Minas-SECULT-MG.
Editado pela Aldrava Letras e Artes
Pedidos: para Andreia Donadon pelo email: deialeal@jornalaldrava.com.br
Preço: R$ 25,00
Hasta la Vista Books
De quando os livros falam
Conheci Andreia Donadon Leal pela sua poesia e pelas ações de promoção de leitura que desenvolve em Minas Gerais. Apaixonada pelas formas breves e divulgadora das aldravias (poemas pingados com seis palavras), ela revela, em Hasta La vista, books!, seu talento novelístico e sua capacidade de dar vida aos livros. Sim, aqui os livros são personagens cheias de emoções e falam, resmungam, perguntam. Convivem com os humanos, nos moldes de um conto de fadas, ou de uma história do Sitio do Pica-pau Amarelo, do mestre Monteiro Lobato. Ao longo da sua narrativa, Andreia alterna diálogos, poemas e faz a defesa da poesia tão esquecida entre outras publicações. À beira do descarte, os livros compartilham sentimentos e sensações frente a um mundo voltado para o prático, a racionalidade e a novidade. O que fazer com o que é velho, com o encostado? Como dar vida ao esquecido? Essas são algumas das questões que a novela nos instiga a pensar. Bem contemporâneas, essas questões são postas ao debate de idéias. Não há respostas nem soluções, há o pensar o outro, o si mesmo e a relevância dos livros, da literatura e, em especial, da leitura dos versos. O uso do humor, da irreverência e da ironia empresta velocidade aos diálogos. O leitor fica com uma ponta de curiosidade a cada virar de páginas. Aliás, é uma prosa que se desenrola em tom coloquial, numa perspectiva intimista, quando nos deixa bem à vontade com a linguagem. Uma história de amor, uma biblioteca, livros para serem despertados e uma boa dose de paixão pelas pessoas e pelas palavras... Assim segue o texto, com seu caráter metaliterário, povoado de vida. Afinal, é a literatura que vivifica os objetos, metamorfoseia as dores e nos renova. Parabéns, Andreia, por salpicar palavras encantadas por onde passa e por assoprar poesia em direção ao mar, onde agorinha, depois de ler seu livro, fico com saudade das minhas Gerais. Ninfa Parreiras (Autora e psicanalista)
Pedidos: para Andreia Donadon pelo email: deialeal@jornalaldrava.com.br
Preço: R$ 25,00
Janelas de infância (aldravias infantojuvenis).
De Gabriel Bicalho. Ilustrações de Alba D’Angelo. Capas com aldravinturas de Maria Aparecida Ferreira Silva e apresentação de Andreia Donadon Leal. 2021, 65 páginas.
Aldravias com linguagem rica em imagens que alimentam o imaginário infantojuvenil. Livro essencial para as listas de recomendados nas indicações escolares.
Pedidos: para Andreia Donadon pelo email: deialeal@jornalaldrava.com.br
Preço: R$ 25,00
Jardins de Outrora (poesia minimalista – aldravias, haicais, quintas e trovas)
Gabriel Bicalho. Ilustração de capa de Elias Layon. 2021, 128 páginas.
Com maestria de gênio poético, Gabriel Bicalho passeia por formas minimalistas de poesia em um livro que encanta e serve de paradigma de como produzir aldravias, haicais, quintas e trovas. Recomendado a todos os públicos.
Pedidos: para Andreia Donadon pelo email: deialeal@jornalaldrava.com.br
Preço: R$ 25,00
Libertas Loquendi – O Livro VIII das Aldravias
é uma coletânea com 50 poetas aldravianistas e marca a comemoração dos 20 anos do Movimento de Arte Aldravista. 2021, 272 páginas.
Pedidos: para Andreia Donadon pelo email: deialeal@jornalaldrava.com.br
Preço: R$ 25,00
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criada em 30 de janeiro de 2020
Editor: J. B. Donadon-Leal