Jornal Aldrava Cultural
XIII CIRCUITO INTERNACIONAL DE ARTE BRASILEIRA

Déia Leal representará a Arte Aldravista no
XIII Circuito Internacional de Arte Brasileira

(telas com dimensões máximas de 50 x 50, conforme regulamento)


Portal Velho - grattage em acrílica sobre tela 50 X 40 - 2007

Locais de realização do XIII Circuito Internacional de Arte Brasileira

Áustria

Alemanha

Polônia


Sagração das Luzes - acrílica sobre tela 50 X 40 - 2006

ARTE ALDRAVISTA - PORTAIS DE MINAS

Na visão metonímica da arte aldravista, o artista apenas insinua e o leitor é livre para construir significação, a partir da metonímia em que julgar mais adequada para o seu contexto de leitura.
Na coleção Portais de Minas, de Déia Leal, da qual são retiradas as obras que representarão a Arte Aldravista no XIII Circuito Internacional de Arte Brasileira, insinuações de minas são lançadas em todas as telas, para que o leitor reconstrua a idéia de mineração, com alusão à metonímia Minas Gerais.
Essa coleção é expressão representativa da ARTE ALDRAVISTA.
As entranhas da terra constituem o tema enunciado pelos portais, sejam desvendadas pelas lapas produzidas pela própria natureza, sejam pelas galerias, túneis, portas e passagens construídas pela ação humana. Em todos os casos o homem aparece tematizado seja como observador, seja como protagonista da invasão da terra em minas. Cada metonímia aparece sugerida pelas cores predominantes ou pela proposição fílmica do ambiente narrado, já que o movimento das pinceladas denuncia o panorama móvel de cada situação tematizada.
O diferencial da Arte apresentada nessa coleção Portais de Minas está na ousadia da artista que abre mão da composição da arte através de traços e desenhos que resultam em imagens, para jogar sobre telas acrílico e/ou óleo insinuações de temas em movimentos, até que narrativas surjam da explosão de cores na instauração de possibilidades de construção de significação e de sentido.
Esse conjunto de possibilidades de visualização da obra de arte, que não requer para si a prerrogativa de produzir sentido, delegando ao sujeito de apreciação da obra a autonomia de decidir o que vê, conforme o ponto tocado da obra, ou a metonímia por ele produzida, faz da obra aldravista de Déia Leal nem imagismo, nem expressionismo, pois sua obra não entrega a imagem da coisa representada, mas indícios ou metonímias dessa imagem, o que a distingue do imagismo, representação de totalidades metafóricas. Por outro lado, a obra não requer para si a subjetividade ardente do expressionismo numa rejeição explícita da imitação à natureza, mas provoca o espectador a ser participante da construção dos sentidos, conforme suas possibilidades de leitor de mundo, seja com olhar a estreito da natureza, seja com olhar delirante.

 

Realização

COLEGE ARTE

Apoio institucional
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Big bang

Portal das chamas