Confira
nesta página os relatórios dos projetos
culturais e educacionais
promovidos pela Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil
e Aldrava Letras e Artes
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Projetos desenvolvidos em 2022
Termo de Cooperação Técnica entre
ALACIB e SEJUSP-MG levará aldravias para
Unidades Preisionais de Minas Gerais - 2023 a 2025
Clique na imagem e confira reportagem produzida pela UFOP
ETEVI (Blumenau - SC) comemora sucesso
internacional com aldravias
FURB TV no instagram
Clique na imagem e confira
Projeto Escrita Afetiva - Giseli Barros
Clique na imagem e confira
Nas sendas das Aldravias - multiletramentos
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Nas sendas das Aldravias - tecendo
a matemática em versos
Clique na imagem e confira
Infortec CULT - entrevista Andreia Donadon Leal
sobre Aldravinturas - muita cor, nenhum limite.
Clique na imagem e confira
Aldravias na aldeia Aldeinha Terena
Projeto Educacional Aldravia na Aldeia Aldeinha Terena - Anastácio-MS
Clique na imagem acima para conferir
Aula de Aldravias
Oficinas Aldrava
Lançamento do Livro Didático
ABC das Aldravias
Doutores, mestres e especialistas produzem um livro didático inédito de poesia para trabalhar disciplinas de Matemática, Química, Escrita afetiva, Artes, Língua Portuguesa e Literatura
NAS SENDAS DA ALDRAVIA
Professores que trabalharam com a aldravia em salas de aula, dissertações de mestrado e teses de doutorado, elaboraram um rico livro didático para alunos de toda a rede municipal de ensino, para aplicação da primeira forma de poesia criada no Brasil, com o objetivo de trabalhar diversas disciplinas (Português, História, Patrimônio Imaterial, Escrita afetiva, Química, Matemática e Educação Artística), usando a aldravia.
Segundo a organizadora e criadora da forma poética, Mestre e Doutoranda em Literatura e Educação, Andreia Donadon Leal, todos os anos do ensino fundamental e médio poderão trabalhar com a poesia, de forma multidisciplinar e prazerosa, usando o livro como ferramenta básica de ensino.
Para a professora universitária Magna Campos: já pensou encontrar uma forma textual que você pudesse ver sua escola inteira trabalhando conjunta e interdisciplinarmente, algo que fosse prático e gostoso de se ensinar, rápido e envolvente para se aprender, e que além de tudo, ainda tivesse sido criado por pessoas de nossa cidade? Parece impossível, não é? Mais essa forma existe e se chama Aldravia!
Longe de ser “apenas” uma forma poética sintética, como muitos podem pensar, Aldravia é uma imensidão de possibilidades capaz de alargar as produções escritas, orais, imagéticas, tecnológicas, culturais e artísticas de nossos alunos e professores, indiferentemente do nível educacional em que se encontra.
São oito cadernos de atividades elaborados pelos professores: Dra. Ana Cristina Martins, Doutoranda Andreia Donadon Leal, Mestre Giseli Barros, Dr. José Benedito Donadon Leal, Dr. José Luiz Foureaux de Souza Júnior, Doutorando Weliton Leão, Mestre Denise Izaguirre, Mestre Joseani Netto, Especialista Goretti de Freitas, Mestre Luciana Amaro, Mestre Wanderley Renato Ortunio.
Número de páginas: 117 páginas
Diagramação e design: Ailton Fernandes
Concurso de Aldravia no Dia da Aldravia
Samarco promove em parceria com a Aldrava Letras e Artes concurso de poesia (aldravias) para escolares do distrito de Antônio Pereira, Ouro Preto, MG.
Clique aqui e veja como foi
Projeto
Aldravilhando desenvolvido em Santa Bárbara, MG,
é destaque no Portal do MEC
e no Portal do Professor
Clique e confira
Clique e confira
Projeto
Leitura e Produção Poética nos Ambientes Presencial
e Virtual
Haicais e Aldravias
Clique
na imagem para ler o projeto
Poesia
Viva distribui 200 livros no Projeto Santa Leitura
em Belo Horizonte
Aldravias
de Alunos da EM Marphiza Magalhães Santos - Santa Bárbara,
MG
Turma:
Patrulha dos Aventureiros
Professora: Lúcia Muniz
Produção em julho de 2014
Projeto
Poesia Viva no Distrito de Brumal - Santa Bárbara, MG
e na Mina Pilar - Barão de Cocais,
MG
1ª semana de junho de 2014
Clique
na imagem e confira
Projeto
Poesia Viva em Catas Altas
em
31 de maio de 2014
Clique na imagem e confira
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Projeto
Poesia Viva
no Hospital de Mariana
Andreia
Donadon Leal com Ryam e Vinícius na biblioteca e brinquedoteca
do Hospital
Clique
na imagem e veja mais
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Projeto
Poesia Viva na Serra do Carmo
em 17 de maio de 2014
Clique na imagem e confira
Projeto
Poesia Viva no Fantástico
Clique na imagem e veja matéria
Oficina
de Aldravias na ALEPON
Oficina de Aldravias em 13 de março de 2013
ALEPON - Ponte Nova -
MG
Doação
de Livro no Hospital Monsenhor Horta
em
22 de novembro de 2012
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Poesia
Viva no "Jardim" Oficina a céu aberto - Praça Gomes Freire de Mariana,
MG
Noite de 17 de junho de 2012
Clique na imagem para ver
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Secretaria
de Estado de Cultura de Minas Gerais publica matéria sobre
Projetos da Aldrava Letras e Artes
A
Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais publica em seu site
oficial matéria sobre Projetos da Aldrava Letras e Artes,
destacondo-os como Bons Exemplos / Boas Práticas.
São 04 links:
01 - De
porta em porta, POESIA VIVA semeia literatura mineira pelo Brasil;
02 - Movimento
Aldravista amplia e dissemina o acesso à literatura;
03 - Trabalho
de agentes do projeto Poesia Viva ganha visibilidade internacional,
e
04 - Confira
exemplos da Poesia Aldravista.
Clique nos títulos das materias e veja as publicações.
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Escritores
Mineiros no Salão do Livro de Paris
de 13 a 16 de março de 2012
Écrivains
Aldravistas du Minas Gerais
Salão do Livro de Paris - 16/03/2012
Escritores
Mineiros com Escritores Portugueses
Aldravistas
em frente à estátua do Poeta
António Ribeiro, o Chiado
Bairro do Chiado - Lisboa
Escritores
Mineiros Laureados em Paris
Medalha
de Ouro da Académie du Mérite et Dévouemente
Français
Poetas
Aldravistas
no Ponto Volante de Cultura SESI - Mariana
em Padre Viegas
08 de fevereiro de 2012
Clique na foto e veja como foi
Palestra
no Encontro de Escritores de Ponte Nova
J.
B Donadon-Leal faz palestra no Encontro de Escritores do
Festival de Inverno de Ponte Nova
Clique na imagem e veja como foi
Grande
Oficina de haicais
Aldrava Letras e Artes
em São Gonçalo do Rio Abaixo
Clique
na imagem e abra blog com cobertura completa
http://sendahaicais.blogspot.com/
Participaram
alunos do ensino fundamental de São Gonçalo do Rio
Abaixo - Centro Educacional de São Gonçalo do Rio
Abaixo e Escola Estadual Desembargador Moreira Santos, como contrapartida da fomento de participação do autores aldravistas no Salão do Livro de Paris, para lançamento do livro Écrivains Contemporains du Minas Gerais.
Nessa
quadra
com lápis e papel
fiz um gol de Haicai!
Izamara Camilo -7° ano |
Escrevendo
haicais
Flávia está inspirada
Igual a chuva que cai
Artúlia Inês |
Projeto
Leitura em Movimento
Barra Feliz - Santa Bárbara, MG
Clique na Imagem e veja
Sarau
no Abril Poético
Conselheiro Lafaiete em 23 de abril de 2011
Promoção da LESMA - Clique na Imagem e veja
Dia
Mundial do Livro - EDUFU
Palestra e Oficina de Haicais
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Sarau
aldravista na Casa das Rosas em São Paulo
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Encontro Nacional de Livro e Leitura
VIVALEITURA
- 05 anos de História -
O prêmio que reconhece o valor de quem trabalha para promover
a leitura
****
Lançamento
do livro Ventre de Minas
Poesia
Aldravista no terças poéticas
Clique na imagem e veja
Palácio
das Artes - Belo Horizonte, 10 de novembro de 2009
Projeto
Poesia Viva - A Poesia Bate à Sua Porta
com Poetas do Jornal Aldrava Cultural
Vencedor na Categoria 3 do Prêmio Viva Leitura 2009
Clique na imagem e veja
Cerimônia
de Premiação
Dia 22 de Outubro de 2009
Local: Museu da Língua Portuguesa
Praça da Luz s/n - Portão 01 - Centro, São
Paulo
Finalistas
da Categoria 3
Sociedade: ONGs, pessoas físicas,
universidades e instituições sociais
A Biblioteca Leivro em Roda - João Pessoa, PB
Responsável: Tereza Cristina Barbosa de Brito
Apoio à Leitura e à Escrita - Uberaba, MG
Responsável: Edna Julia
de Araujo Cury
Programa de Incentivo à Leitura Ler é 10 - Leia Favela
- Rio de Janeiro, RJ
Responsável: Otávio Cesar Santiago
de Souza Junior
Poesia Viva - A Poesia Bate à Sua Porta com Poetas do Jornal
Aldrava Cultural - Mariana, MG
Responsável: Andreia Aparecida Silva Donadon
Leal
Leitura e Vivências com recuperandos do Sistema Prisional
- Nova Lima, MG
Responsável: Else Doratés Lopes
*****
Oficina
de haicais no Festival de Inverno 2009
clique aqui e veja
Nas sendas brasileiras do haicais
Mariana - 15/07/2009 e Ouro Preto - 16/07/2009
Oficina
de haicais na Osquindoteca - Passagem de Mariana, MG
clique
aqui e veja
Nas
sendas brasileiras do haicais
Passagem de Mariana - 18/09/2009
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Prezada
Senhora Andreia Silva,
O Ministério da Cutlura, através do Programa
Mais Cultura, tem a honra de informar que seu
projeto foi SELECIONADO no I Concurso Pontos de
Leitura 2008 – Edição Machado de Assis.
A partir de agora, sua iniciativa é reconhecida pelo
governo federal como Ponto de Leitura e passará
a fazer parte da Rede Biblioteca Viva – plataforma
virtual de acompanhamento, interlocução e
interação das iniciativas de livro e leitura
por todo o Brasil.
Para
mais informações segue o Ofício-Circular
006/CGLL/GM/MinC e a Portaria nº 92, de 18 de dezembro
que homologa o resultado final do concurso.
Agradecemos
sua inscrição e parabenizamos pelo projeto
selecionado.
Atenciosamente,
Ministério
da Cultura
Coordenação-geral
de Livro e Leitura
(61)
3316-0620/0619
|
Conferência
sobre arte aldravista na Espanha
Andreia
Donadon Leal (Deia Leal) faz conferência para alunos
do
4º ano do Colégio Sagrado Coração
de Maracena, Espanha.
|
Projeto
Aldravinha |
PROALFA
Projeto de alfabetização da
Escola Estadual Dom Benevides,
em parceria com o Jornal Aldrava Cultural,
conquistou o 1º Lugar no PROALFA
2007
na jurisdição da SRE Ouro
Preto |
Aldravistas
participam de debate no
Fórum das Letrinhas
de Ouro Preto
|
Projeto
anjos negros: releitura de telas de Déia Leal
Parceria
com a
Escola de Ensino Fundamental e Médio Dom Viçoso
|
Alunos
do ensino fundamental de Mariana
comemoraram o dia da poesia
14 de março de 2007 |
Escola
Viva
visita cidades históricas de Minas Gerais,
e conversa sobre poesia com poetas aldravistas
08 de maio de 2007
|
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Aldravistas
participarm do
II Fórum do Plano Nacional de Leitura
|
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Trabalho
reconhecido pelo PNLL
Projeto
de homenagens Especiais de 2007
Dia
10 de dezembro, dia do palhaço.
Viva a arte de fazer sorrir!
Saltimbanco
(acrílica sobre tela - Déia Leal)
Confira
no final desta página orientações de como apresentar
projetos em escolas!
PROJETO
INAUGURAL
HAI-KAI
DA ARTE POÉTICA À ALFABETIZAÇÃO
Apresentação
pública dos resultados do projeto
CEFET/Ouro Preto - 06/10/2006
PROJETO
Escola Estadual Dom Benevides
Maria Eugênia Leal de Melo – Supervisora
Sara Helena Quintino – Graduanda Letras/UFOP
Andréia Donadon Leal - Poeta
A alfabetização requer cuidados especiais, uma vez
que é a primeira e mais decisiva etapa do processo ensino-aprendizagem
na vida de um indivíduo, que se espera ser um cidadão.
Segundo experiências e avaliações diagnósticas,
percebemos que muitas crianças apresentam dificuldades distintas
na leitura e na escrita, reflexos também de desigualdades
culturais entre os alunos na escola. Como atingir um desenvolvimento
cognitivo satisfatório dos alunos e ao mesmo tempoatender
às suas
individualidades ?
A resposta veio com a visita do poeta e professor J.B.Donadon-Leal
à escola, na qual ele fez uma palestra sobre o Hai-kai e
apresentou o livro Nas Sendas de Bashô de poetas aldravistas,
vimos nesta forma de poesia uma alternativa inovadora, que nos remete
à questão do signo lingüístico e à
percepção do léxico (palavra) enquanto unidade
altamente significativa, que ultrapassa o mecanicismo da vida cotidiana.
Levar o aluno a descobrir o potencial da língua na alfabetização
é abrir as portas para um mundo mágico, no qual é
permitido tirar as palavras de seu estado estático de dicionário
para descobrir, jogar, criar
e recriar com elas. É justamente com esse jogo entre as palavras
que pretendemos trabalhar.
O projeto está alicerçado na leitura, enquanto prática
interativa e discursiva, na qual o aluno instaura o sentido junto
ao texto, portando-se como sujeito ativo; e na produção
de textos, momento em que o aluno se constitui com sujeito discursivo
que tem o que dizer e atuar sobre o mundo que o rodeia. A leitura
e a escrita são capacidades lingüísticas que
devem ser trabalhadas com vista à consolidação
do processo ensino-aprendizagem que tem por função
social integrar o aluno na
sociedade.
O que é Hai-kai
Artificial
flor repousa sobre a mesa
Quisera ter sede
(Andréia Donadon-Leal)
No céu enevoado
Frio insuportável
gotas de orvalho.
‘ ( Natanael Marias Zacarias- 3ª série. EE Dom
Benevides)
Hai-kai
é a poesia da essência aliada à síntese.
Elemento da cultura oriental, chegou ao Brasil com os imigrantes
japoneses; são dezessete sílabas, breves,associadas
muitas vezes à natureza, que visam tocar o singelo, o esquecido
pela vida
corriqueira e corrida.
O Hai-kai possibilita a exploração do conjunto de
sentidos em torno de uma palavra, ou melhor, seu campo semântico.
Não deve ser interpretado, como diz J.B.Donadon-Leal “ele
é pra ser sentido, degustado”. São essas as
sensações que
pretendemos despertar nos alunos, o gosto pela descoberta da língua.
Alunos envolvidos
Alunos das séries iniciais de alfabetização
da Escola Estadual Dom Benevides.
Objetivo Geral
Desenvolver nos alunos a capacidade de fazer referências entre
as palavras e as propriedades destas, levá-los a associar
sons, formas, cheiros e sentidos. E também, despertar o prazer
pela leitura, em especial de gêneros literários. O
projeto será
desenvolvido, inicialmente, no semestre letivo de 2006.
Objetivos Específicos
Antes de abordar os objetivos específicos, é necessário
apontar algumas atividades importantes na alfabetização,
que
auxiliam no desenvolvimento do projeto como um todo. São
elas:
• Conduzir o aluno pelo mundo da escrita e da leitura, por
meio de visitas em bibliotecas, livrarias, bancas de revista, etc..
Espera-se que nestes espaços os alunos observem e percebam
as variedades de textos que circulam na sociedade, e quais
suas funções e características ( quem lê,
para que lê, porque lê).
• Levar para sala de aula diferentes impressos, como jornais,
revistas, panfletos de propagandas, calendários, receitas,
listas telefônicas, bulas de remédio, entre outros;
visando a exploração dos diferentes sistemas de representação
( diferenças entre texto escrito e desenhos, a relação
simbólica, a distinção entre as letras, etc.)
presentes em tais textos.
• Desenvolver atividades de leitura que envolvam tipos diferenciados
de textos, a fim de que os alunos saibam lidar com as
estruturas típicas de cada um.
• Certificar o reconhecimento do alfabeto.
• Trabalhar em sala com a modalidade oral da língua
por meio do “contar” histórias.
No que se refere aos objetivos específicos, estes se configuram
no projeto como parâmetros gerais para todas as turmas, distribuídos
por disciplinas e em conformidade com as exigências do Ministério
da Educação de Minas Gerais. Não é nosso
intuito apontar atividades prontas, e sim fazer com que cada professor
as desenvolva de acordo com o perfil de seus alunos, respeitando
o ritmo de aprendizagem de cada um. Dessa forma, acreditamos tornar
o projeto uma ação pedagógica conjunta
e interativa, que envolve escola, alunos, professores e comunidade.
Língua Portuguesa
• Promover rodas de leitura em sala de aula, a fim de apresentar
aos alunos alguns hai-kais observando a estrutura e a idéia
central dos mesmos.
• Estudar a vida e obra de alguns autores de hai-kais, como
por exemplo J.B.Donadon-Leal, Andréa Donadon-Leal e Gabriel
Bicalho.
• Elaborar com os alunos roteiros de entrevista e convidar
tais autores para conversas em sala de aula sobre os hai-kais dos
mesmos.
• Montar um painel contendo alguns hai-kais dos escritores
estudados, realizando diariamente a leitura e fazendo
reconhecimento temático.
• Levantar discussões sobre os hai-kais lidos, buscando
a compreensão dos subentendidos, os não-ditos por
meio de operações como associação entre
elementos presentes no texto, inferências entre o conhecimento
de mundo do leitor, entre outros. Tal procedimento é elementar,
uma vez o sentido se instaura justamente nesse momento em que o
aluno
inter-relaciona a materialidade do texto e seu conhecimento de mundo.
• Buscar pistas que auxiliem na compreensão dos textos,
utilizando recursos expressivos e literários como figuras
de
linguagem e jogos de palavras.
• Levantar discussões à cerca do gênero
literário, identificando a forma como circula na sociedade,
em que canal de
informação (jornal, revista, folheto,etc.) e qual
sua função.
• Orientar os alunos quanto ao planejamento de textos, abordando
questões como o que, para que e para quem se escreve, o
encadeamento das idéias. Apresentar noções
de coesão e coerência.
• Estimular o uso dos dicionários e consulta aos colegas
a fim de explorar o campo semântico de algumas palavras.
• Apresentar palavras diversas e pedir aos alunos que façam
associações livres com cores, formas geométricas,
cheiros,
sons, valores afetivos.
• Pedir para que os alunos arrisquem a construção
de hai-kais, indicando possíveis temas a serem observados
como as estações do ano, o ambiente da sala, o clima
do dia, entre outros. A escrita livre faz com que o aluno se sinta
desafiado a grafar as palavras que quer empregar, o que provoca
a reflexão sobre alguns elementos fundamentais: quais significados
e referências tal palavra estabelece em relação
a outras, quais fonemas podem ser utilizados a fim de criar um certo
ritmo no
hai-kai e quais as relações ortográficas entre
as sílabas.
• Utilizar a brincadeira de detetive, iniciar a caça
aos erros ortográficos. Separar as palavras que os alunos
tiveram dúvidas
ao escrevê-las, estão serão corrigidas e afixadas
em um painel na sala, para freqüentes observações
e revisões.
Observação: é recorrente em alguns hai-kais
a utilização de expressões coloquiais da língua,
por isso se faz necessário uma reflexão com os alunos
sobre as modalidades escritas e orais da língua, bem como
suas variações. Com isso, o aluno
perceberá o efeito estilístico de tais expressões
nos hai-kais.
• Promover jogos ortográficos, como palavras cruzadas,
charadas, caça-palavras, com palavras cuja grafia precisa
ser internalizada. Antes deverá ser feita uma análise
das produções que possibilite um levantamento das
dúvidas mais
recorrentes que serão constitutivas de tais jogos.
• Identificar e comparar a quantidade da variação
e da posição das letras na escrita de determinadas
palavras através de bingos, textos lacunados, ordenação
alfabética de palavras, a fim de correlacionar a escrita
produzida com a escrita padrão.
• Utilizar os recursos específicos de revisão
e reelaboração do próprio texto, observando
se as palavras estão grafadas corretamente, com letra legível,
bem dispostas no papel. Os processos de revisão, auto-avaliação
e reelaboração dos textos escritos devem ser conduzidos
pelo professor num primeiro momento, mas tende a se consolidar como
um domínio
interiorizado pelo aluno gradativamente.
• Organizar na escola um espaço para exposição
dos hai-kais escritos pelos alunos.
História e Geografia
• Contar a origem dos Hai-kais, observando o tempo e espaço
em que foram produzidos.
• Realizar um estudo sobre aspectos geográficos e sócio-culturais
do Japão, local de origem dos Hai-kais.
• Estudar e conhecer o processo de imigração
não só dos japoneses, como também do Hai- kai
para o Brasil, e como se deu a fusão das culturas ocidentais
e orientais, destacando tempo e movimento literário da produção
e articulação desta poesia.
Ciências
• Pensar na relação homem-natureza, muito explorada
pelos hai-kais, partindo da observação do entorno
da escola.
• Estudar as conseqüências advindas da ação
modificadora do homem sobre a natureza, como por exemplo aquecimento
global, desmatamento, secas, alterações climáticas,
entre outros fenômenos. Tais assuntos podem servir de temas
para a
produção de hai-kais.
Matemática
• Utilizar os hai-kais produzidos pelos alunos para contar
sílabas e letras, verificando assim a métrica dos
mesmos.Resultados esperados
Com o intuito de escapar da artificialidade muitas vezes inerentes
a práticas escolares, decidimos estabelecer como forma de
conclusão do projeto objetivos concretos de leitura e produção
de textos, como por exemplo: 1) utilização dos hai-kais
escritos pelos alunos para a confecção de cartões
de visitas que seriam distribuídos em floriculturas e lojas
de presentes; 2)
editar um livro com os hai-kais construídos;3) pintar os
muros da escola com alguns hai-kais.
Como evento de divulgação do livro e dos cartões,
programaríamos um sarau tendo como convidados os alunos e
seus
pais,funcionários da escola, a comunidade e os escritores
de hai-kais estudados.
Dessa forma, desenvolvemos um projeto interativo, que envolve todos
num mesmo processo, com perspectivas de
estendê-lo para as séries finais do ensino fundamental
e médio.
Consultorias
• Jornal Aldrava Cultural, Letras e Artes.
• Professor e Doutor José Benedito Donadon-Leal-UFOP.
• Andréia Donadon Leal - Poeta e Artista Plástica
Parcerias previstas
• ICHS,
• Alunos da E.E.Dom Benevides,
• Autores do livro Sendas de Bashô,
• Editora Aldrava, Letras e Artes.
|
|
Alunos
da E. E. Dom Benevides
Apresentação
no CEFET/Ouro Preto
|
Livros
de hai-kais dos alunos
E. E. Dom Benevides |
RELATÓRIO
Quando
o aluno é professor – resultados do projeto
Hai-kai: da arte poética à alfabetização.
J. B. Donadon-Leal
A Escola Estadual Dom Benevides apresentou na primeira semana de
outubro os resultados de seu trabalho no projeto em parceria com
os poetas do Jornal Aldrava Cultural – hai-kai: da arte poética
à alfabetização. Os resultados não poderiam
ser
melhores!
Iniciativa da supervisora Maria Eugênia Leal de Melo, da discente
de Letras da UFOP, Sara Helena Quintino e da poeta Andréia
Donadon Leal, o projeto foi prontamente acatado pelo corpo docente
da Escola, que o desenvolveu com competência e abnegação.
O que era para ser apenas um conjunto de exercícios de leitura
de um livro de hai-kais tornou-se num grande projeto de abrangência
multidisciplinar, com envolvimento de professores de todas as áreas
de conhecimento do ensino do ciclo inicial e complementar de alfabetização.
A resposta dos alunos também foi além da expectativa:
além de interesse pela leitura do livro, os alunos produziram
ilustrações e um surpreendente volume de hai-kais,
suficiente para
edição de alguns livros.
A primeira semana de outubro foi movimentada na E. E. Dom Benevides.
Na tarde do dia 03, os poetas aldravistas passaram a tarde sendo
sabatinados pelos alunos participantes do projeto, lendo seus trabalhos
literários, vendo as ilustrações produzidas
na escola e ouvindo os poemas dos alunos. No dia 06, professores
e alunos da escola, com a participação dos poetas
aldravistas, apresentaram os resultados do trabalho no I Encontro
de Educadores do Ciclo Inicial e Complementar de Alfabetização
– relatos de inovações pedagógicas na
escola, promovido pelo Centro de Referência do Professor da
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais e
Superintendência Regional de Ensino de Ouro Preto, realizado
no teatro da CEFET - Ouro Preto. A apresentação das
crianças foi uma aula de história, de matemática,
de ciências, de artes, de música e de poesia, na mais
bela expressão em Língua Portuguesa. A exposição
dos trabalhos foi algo de encher os olhos, pois havia expostos livros
produzidos pelos alunos, poemas e desenhos produzidos pelos alunos,
além de cartazes com fotos
dos momentos de produção desses trabalhos.
Como isso foi possível?
Com a apresentação, há dois anos, do Projeto
do Centenário da Escola Estadual Dom Benevides, a idéia
de produção de projetos de inovação
pedagógica foi lançada e abraçada pela comunidade
escolar. No texto de introdução do Projeto do
Centenário, Andréia Donadon Leal diz:
O slogan do centenário da Escola Estadual Dom Benevides “nova
imagem, novos tempos” marca a disposição de
sua comunidade em desafiar o tempo. Espera-se de algo centenário
a velhice, a decrepitude; no entanto, o Dom Benevides vem com a
juventude, com a novidade, a força. Aquilo que a história
centenária espelha é fermento para a rejuvenescência,
por isso a nova imagem é a marca dessa efeméride;
por isso os novos tempos denotam a eterna juventude do próprio
tempo, na sua busca incessante de aprendizagem, vocação
para a qual se constrói uma escola. A comunidade escolar
do Dom Benevides não imagina para as festividades do seu
centenário apenas a restauração do maravilhoso
prédio em estilo neoclássico, único representante
nesta cidade histórica, aliás, seu slogan nem trata
de restauração, diz apenas do que ele é, novo
desde a sua concepção e imagina uma comunidade viva
e empenhada num projeto de convivência sempre enunciado
pelo novo, ao seu estilo, mas sem perder a noção do
clássico, da qualidade e da marca indelével do saber.
A Escola estadual Dom Benevides não dorme no berço
esplêndido de sua história. Ela sabe que acordar é
sentir o brotar de mais um dia. Por isso, a cada manhã, a
abertura de portas e janelas, a entrada de funcionários,
alunos e professores, o soar do sinal de início de mais um
turno de aulas representam o mais precioso presente da imagem sempre
nova refletida no
espelho dos sonhos dessa comunidade que descortina todos os dias
novos tempos de descobertas.
Nesses dois anos, como resultado deste grande projeto, a Escola
Estadual Dom Benevides conquistou, como fruto de parcerias, o projeto
arquitetônico de restauração do prédio
histórico da escola e a aprovação desse projeto
pela Secretaria de Estado de Educação de Minas gerais,
com a liberação de verba para restauração
do prédio, que se acha hoje pronto para receber o início
das obras. Claro que houve desgaste nas negociações
para a aquisição desses recursos, uma vez que o trâmite
dos processos nas instâncias públicas é sempre
muito penoso. O ônus de aguardar o término das obras,
vendo alunos, professores e funcionários da escola em vários
endereços espalhados pela cidade de Mariana, é compensado
pelo
espírito de samurai dessa comunidade – guerreiros no
sentido poético do termo.
A documentação histórica está sendo
cuidadosamente trabalhada por equipe de historiadores da UFOP, que
ciente da dimensão dessa escola pública na formação
educacional e cultural de Minas Gerais tem tratado de organizar,
catalogar, restaurar e estudar os registros escolares, representantes
do patrimônio histórico e cultural de Minas Gerais.
No aspecto pedagógico, o Planejamento Escolar Anual tem sido
feito em parceria com professores da UFOP, especialmente a partir
da publicação do CBC-MG (Conteúdo Básico
Comum), estudado minuciosamente e aplicado em todas as suas
dimensões nos planos de aula e nos projetos coletivos da
escola.
O Projeto hai-kai: da arte poética à alfabetização
cumpre com o que recomenda o CBC-MG, pois seleciona um tema e tópicos
de pesquisa, transforma-os em projeto de trabalho para todo o ciclo
inicial e complementar de alfabetização, considerando
toda a dimensão de compreensão e de produção
de textos, com reflexões sobre as linguagens verbais, visuais,
olfativas e táteis, em suas instâncias de contextualização,
tematização, enunciação e textualização;
nas suas variações de gêneros e de discursos,
na história social dos processos migratórios, especialmente
do Japão para o Brasil; e no aspecto artístico e literário.
O suporte básico foi o livro nas sendas de bashô, dos
poetas aldravistas, a partir do qual os professores e os alunos
buscaram livros de história, livros de hai-kais, livros de
informações culturais sobre o Japão e de informações
sobre a poesia, além de contato com os escritores e editores,
o que tornou possível a demonstração dos processos
de
produção e edição de um livro.
Nas razões para o ensino da Língua Portuguesa listados
no CBC, destaco o seguinte:
Nosso conceito de natureza e de sociedade, de realidade e de verdade,
nossas teorias científicas e valores, enfim, a memória
coletiva de nossa humanidade está depositada nos discursos
que circulam na sociedade e nos textos que os materializam. Textos
feitos de gestos, de formas, de cores, de sons e, sobretudo, de
palavras de uma língua ou idioma particular. Assim, a primeira
razão e sentido para aprender e ensinar a língua portuguesa
está no fato de considerarmos a linguagem como constitutiva
de nossa identidade como seres humanos, e a língua portuguesa
como constitutiva de nossa identidade
sociocultural. (CBC-MG, pág.8)
A produção dos alunos do ciclo inicial e complementar
de alfabetização da E. E. Dom Benevides alcançou
resultados que demonstram todos esses aspectos de justificativa
para o ensino e apara o aprendizado da língua portuguesa.
Através de uma forma clássica de poesia, o hai-kai,
desconhecida por esse público e pouco citada nos manuais
escolares, embora com estudo recomendado pelos PCNs, os alunos puderam
experimentar como a circulação de discursos se dá
na sociedade, brincando com conceitos e valores percebidos nos exercícios
de leitura dos hai-kais; puderam experimentar como a produção
de textos se dá na sociedade, nos exercícios de elaboração
de textos icônicos, com as ilustrações de hai-kais,
de textos olfativos, com as experiências de verificação
dos diferentes odores de alimentos e fragrâncias; de textos
táteis, com exercícios de toques e sensações
em superfícies lisas, ásperas, porosas, com pêlos,
úmidas, secas, gosmentas. Cada experiência textual
produz um conjunto de discursos, pois os alunos são levados
a encontrar conceitos e valores sociais e a
enunciá-los.
Entre os produtos apresentados, vale ressaltar a produção
de livros de hai-kais pelos alunos. Os alunos da professora Maria
Auxiliadora de Rezende Bicalho já foram brindados com a edição
do livro Inocenes hai-kais, editado pela Editora Aldrava
Letras e Artes, já em fase de montagem e acabamento.
Os alunos de outras turmas também apresentaram seus livros
de hai-kais:
Se a semana da criança deve ser comemorada, a E. E. Dom Benevides
tem motivos de sobra para festejar. O projeto hai-kai: da arte poética
à alfabetização demonstrou para todos os educadores
da Região dos Inconfidentes como que um projeto de alfabetização
pode ser bem sucedido. Parceria séria, professores e orientadores
comprometidos com o desenvolvimento do projeto escolar e não
apenas dos seus projetos individuais, alunos motivados e conscientes
de seu papel na sociedade.
O lugar de trabalho da criança é a escola. A distribuição
equilibrada de atividades lúdicas e atividades de informação
e educação constitui um caminho seguro para o sucesso
da escola. Os resultados deste projeto que aqui relato demonstram
que uma escola pública pode ser um lugar saudável
e acolhedor, propício para constituir o espaço adequado
para o ensino e
o aprendizado de qualidade que a sociedade atual procura.
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Alunos
em atividade de leitura de hai-kais.
Professora Maria Auxiliadora |
Alunos
em atividade de leitura de hai-kais.
Professora Maria Auxiliadora |
Apresentação dos resultados
do projeto
Museu Casa Alphonsus de Guimaraens
Mariana, MG - 25/11/2006
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ORIENTAÇÕES:
COMO TRABALHAR PROJETOS EM ESCOLAS!
Andreia
Donadon Leal
Bons
parceiros, que tragam idéias e soluções para
desafios enfrentados no cotidiano por educadores e diretores, são
sempre muito bem-vindos à escola. Acabamos assumindo esse
papel de estímulo e inspiração ao governo,
funcionando como uma nova peça na construção
de uma escola mais eficiente e aberta à sociedade e, conseqüentemente,
melhorando a aprendizagem dos alunos.
As associações sem fins lucrativos cresceram muito
no país nas décadas de 70 e 80, sob grande influência
de Paulo Freire. A maioria atua na aérea educacional, vista
mais do que nunca como a principal estratégia de transformação
social. Segundo o secretário-geral do Grupo dos Institutos
e Fundações, Fernando Rossetti, se fortaleceu a idéia
que é preciso ensinar a pescar em vez de dar o peixe e o
melhor jeito de fazer isto é pela Educação.
Estas iniciativas de trabalho acabam valorizando a importância
do conhecimento da cultura local para a construção
da identidade das crianças.
Antes de iniciar sua contribuição em alguma escola:
leve sua proposta para o serviço de supervisão escolar
e diretoria do educandário. Nenhum projeto vai para frente
sem antes contar com o auxílio e interesse da direção
da escola.
Quer falar sobre poesia na escola? Comece com uma escola primeiro,
assim o projeto terá resultado ao longo do ano. Nenhum projeto
vai para frente sem antes ter os objetivos claros, justificativa
e resultados esperados.Claro e certo também se tiver interesse,
participação efetiva dos educadores. Leve novidade,
isto cria uma expectativa grande na comunidade escolar.
Se conseguir usar a arte poética entrelaçada com as
artes plásticas e ainda atrelar todas as disciplinas (interdisciplinaridade)
melhor será seu projeto.
Uma sugestão para crianças da Fase Introdutória
a Fase Complementar de Alfabetização: Hai-kais - poemas
sintéticos que trabalha com as estações do
ano e tecnicamente composto por 3 versos de 17 sílabas e
se tiver UMA EDUCADORA para te auxiliar na execução
do projeto melhor ainda. Não sei se é professor; educador
todos somos...
Procure também a SUPERVISORA da escola antes; ela te auxiliará
muito também.
Outra sugestão: NÃO LEVE UM PROJETO pronto para a
escola sem antes pesquisar quais as necessidades da mesma. Antes
faça a proposta de levar a poesia no recinto escolar e construa
o projeto em conjunto com a instituição.
Falo isto de experiência.
Se tem intenção de trabalhar poesia com adolescentes,
procure antes despertar a atenção deles. Geralmente
esta fase é mais complexa e gosta de poemas que retratam
o AMOR, poemas com linguagens que eles compreendam. Se tiver algum
material que trabalha linguagem na Net, vão se amarrar. Para
aguçar trabalhe também POESIA VISUAL, um bom começo.
Estão em fase de desenvolvimento emocional.