Alcides
ramos
Sociedade
idealizada por Andreia Donadon Leal
Logo
criada por Gabriel Bicalho
Alcides
das Dores Ramos, nascido em 05/06/1963, em Mariana –
MG, poeta, ator, cantor e compositor. Graduado em Direito pela UFOP,
exerce a função de Oficial de Justiça no TJMG.
Desde sua adolescência participa de diversos movimentos culturais
na cidade de Mariana e região, ator formado pelo IFAC/UFOP
em 1998. Foi membro fundador do Grupo Alma de Teatro, com participação
em diversos Festivais de Teatro em MG, com troféu de melhor
ator coadjuvante, Ipatinga-MG e melhor texto infantil, Governador
Valadares-MG. Tem participado de festivais de música como cantor
e compositor, sendo selecionado para os festivais de Mariana-MG e
Eloi Mendes-MG em 2018. Escreve desde os 18 anos, não tendo
registrado de sua obra, perdendo-a no tempo, e, a partir de 2003,
começa a escrever contos e crônicas e poesias, tendo
sido selecionado para os livros anuais de literatura editados pelo
TJMG. Em contato com os fundadores do ALDRAVIANISMO, começa
a praticar a escrever aldravias, apaixonando-se pelo estilo.
Aldravias
de
Alcides Ramos, (Mariana - MG)
chove
chuva
cantiga
de
ninar
chuá |
ontem
amei-te
hoje
rezo
por
Mim |
amor
ontem
hoje
adeus
música
triste |
sinfonia
vazia
notas
sobre
nossa
cama |
incendiaram
nossa
memória
sobrou
você
amei! |
cama
posta
vela
acesa
adeus
jamais |
sorrio
apressado
afasto
gritos
de
guerra |
luzes
vaga-lumes
estáticos
incendeiam
minha
cidade
|
tua
cama
um
altar
eu
oferenda |
vinho
derramado
sangue
em
nossos
lençóis |
plante
amor
ódio
não
dá
flor |
terça-feira
cinzenta
fiz
chá
pro
sol |
dias
cinzentos
imersão
em
profundo
silêncio |
esboço
um
sorriso
chuva
molha
papel |
rapto
teus
olhos
olho
para
mim |
minhas
gavetas
escondem
segredos
soluços
contidos |
espelhos
refletem
imagem
quem
sou
eu |
poeta
nunca
chora
desfaz-se
em
poesia |
você
iluminou-me
ciumento
sol
se
esconde |
perdido
entre
nuvens
sol
pede
socorro |
ando
na
linha
sou
verso
poético |
no
mundo
da
lua
poetas
escorregam |
bolsa
d'água
estourou
dezembro
nasce
chorando |
calada
da
noite
lágrimas
no
pára-brisa |
poeta
pescador
pescou
uma
palavra
destamanho |
poetinha
tinhoso
aldraviou
porta
em
porta |
poeta
religioso
rezou
oração
coordenada
assindética |
poeta
equilibrista
corda
bamba
violão
desafinado |
muito
mais
que
musa
meu
amor |
aldraviando
nas
nuvens
anjo
me
beijou |
Página
criada em 15 de dezembro de 2018
Editor: J. B. Donadon-Leal