Amauri
de Souza
Sociedade
idealizada por Andreia Donadon Leal
Logo
criada por Gabriel Bicalho
Amauri de Souza é jornalista
formado pela UNIMEP (Universidade Metodista de Piracicaba) e trabalha
na Prefeitura de Americana (SP). Casado com Eliane Cristina Agulha
de Souza, com quem tem uma filha, Júlia de Souza. Atualmente
reside com a família no município de Santa Bárbara
d’Oeste (SP). É membro efetivo do Grupo Espaço
Literário “Nelly Rocha Galassi”, de Americana,
e integra diversos grupos virtuais de literatura. Em 2013 teve uma
crônica (Ao pé do ouvido) classificada e publicada na
VII edição do Concurso Literário de Presidente
Prudente (CLIPP), utilizando-se apenas de provérbios. Escreve
artigos sobre diversas temáticas para Jornais de Americana
e região. Em 2005 publicou Retratos do Tempo (Edições
Buriti - Poemas), seu primeiro livro, e agora está em vias
de publicar Aldeia Mordaz, uma crítica social em prosa poética
que contextualiza a cidade na sua dinâmica de transformação
e contradições. Neste, a aldravia tem destaque juntamente
com alguns poemas de outras categorias literárias, além
de crônicas. Em 2018 participou do 21º Concurso Literário
Prêmio Cidadão de Poesia (Limeira-SP) na condição
de jurado. Amauri teve contato com a aldravia pela primeira vez em
outubro de 2018, quando o poeta e amigo, Otacílio Monteiro
(Limeira-SP), começou a publicar suas primeiras aldravias em
sua página no Facebook. Naquele ano, Monteiro havia participado
da FLIV (Feira Literária de Vinhedo - SP), na qual os ilustres
poetas aldravistas, Andreia Donadon Leal e José Benedito Donadon,
realizaram uma oficina sobre Aldravias. Ao visualizar na página
do amigo o estilo poético peculiar na forma, sentiu um interesse
imediato e, após ter contato com a produção de
outros poetas aldravianistas, se encantou com o estilo.
Aldravias de Amauri de Souza (Santa Bárbara
d'Oeste - SP)
|
violões
selam
a(cor)dos
acordes
acordeões
concordam |
alaranjado
entardecer
destoou
amanhecido
dia
azul |
braile
vê
colibri
bailar
entre
dedos |
violinos
tristonhos
choram
claves
de
dó |
terra
cultiva
espantalho
ereto
solitário
espanto |
|
ladeiras
escorrem
histórias
mineiras
socorrem
memórias |
sedenta
língua
seduz
palavra
boca
concede |
abertos
paraquedas
homens
livres
arranham
céus |
papagaios
mudos
adversos
ventos
esvoaçam
versos |
seca
severina
sina
silenciosa
solidão
salobra |
|
olhos
transbordam
tristezas
deságuam
chuva
lacrimal |
taramelas
libertam
janelas
vastidão
invade
olhares |
consoante
palavras
engasgadas
vogais
escorrem-nos
boquiabertas |
inibidas
flores
beijam
atrevido
beija
flor |
jamais
esquecidas
dolorosas
lápides
entulham
memórias |
|
caras
velas
lusitanas
velhas
re(velam)
lembranças |
acordado
sonho
dar-te
arte
minha
artimanha
|
vestido
rosa
seda
insinua
botão
aberto |
coração
disparado
cansa
tristeza
nenhuma
alcança |
reprimido
pranto
murmura
ando
engasgado
choro |
Página
criada em 19 de agosto de 2019
Editor: J. B. Donadon-Leal