João
Alberto de Faria e Araújo
Sociedade
idealizada por Andreia Donadon Leal
Logo
criada por Gabriel Bicalho
João
Alberto de Faria e Araújo é Comunicólogo,
Bacharel em Relações Públicas pela Universidade
Gama Filho do Rio de Janeiro. Pós-graduado em Mediação
e Arbitragem pela Univille/SC. Capacitado pelo IMAB em Mediação
Empresarial, Familiar e Escolar. Especialista da área de Recursos
Humanos onde atuou por mais de 20 anos. Em seu currículo constam
vivências em empresas nacionais e multinacionais nos setores
de serviços, comércio e indústria. É Consultor,
Palestrante, Poeta e Escritor premiado em concursos nacionais e de
abrangência internacional. Atua também como Mediador,
Conciliador e Árbitro na Câmara de Mediação
e Arbitragem de Joinville, sendo um de seus fundadores. É membro
da SBPA – Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas.
Aldravias
de João
Alberto de Faria e Araújo (Joinville,
SC) Postadas em 28 de outubro de 2016
tropeçando
em
sombras
desmaia
a
tarde |
refletem
nas
águas
delirantes
luares
grisalhos |
entorpecida
a
noite
chora
suas
demências |
transparência
no
fino
tecido
botões
cor-de-rosa |
tentação
o
fetiche
calça
salto
alto |
escorregador
por
que
dor
escorregafesta
escorregariso |
cata
cartolina
cata
varinha
cata
vento |
tecido
transparente
águas-vivas
sensuais
desfilam...
ardentes |
dorso
agitado
pescador
cavalga
pequeno
barco |
sobre
o
tabuleiro
cheque
e
mate
|
no
botequim
boêmia
cerveja
cavaquinho
samba-canção |
montanhas
grafitadas
pintadas
de
verdes
manhãs |
poças
reluzentes
tomam
banho
os
arco-íris |
bambuzais
deuses
invisíveis
sopram
notas
aflautadas |
fumaça
chaminé
pães
cucas
bolos
café |
árido
sertão
arco
colorido
toca
chão |
sete
quedas
sete
vidas
sete
palmos |
tantas
oferendas...
quantas
tentam
comprar-te
Iemanjá? |
ruas
virulentas
vícios
explícitos
frívola
sociedade |
lua
de
sangue
nosso
planeta
refletido
|
Aldravias dos livros: “Abajur Escarlate”,
“Noturno”, “Brincadeiras de Criança”,
“Cheiro de Mar”, “Entre Aldravias”, “Estações
Aldravistas”, “Lápis de Cor”e “Reverberações”.
Aldravias
de João
Alberto de Faria e Araújo (Joinville,
SC) Postadas em 11 de janeiro de 2015
como
flor
perfumosa
a
alvorada
desabrocha |
pesadas
vozes
da
aldrava
ecoam
misteriosas |
timbres
argentinos
sopram
em
ventos
outonais |
campos
multicores
exalam
inefáveis
olores
florais |
plana
a
coruja
sob
negra
túnica |
faltam-me
palavras:
meu
vocabulário
ficou
mudo |
ruflam
os
tambores
tempestade
a
vista |
toque
de
atabaques
blocos
de
afoxés |
diante
da
lua
o
poente
enrubesce |
num
copo
de
cachaça
afogam-se
mágoas
|
tempo
seco
vento
quente
horizonte
negro |
cais
agitado
enormes
cargueiros
desembarcam
ilusões |
no
repique
o
suingue
do
samba |
mãos
postas
genuflexão
no
altar
pregação |
caminhos
floridos
deleitam
caminhos
agrestes
acrescentam |
numa
pérgola
buganvílias
derramam
cachos
carmim |
na
brevidade
da
aldravia
a
amplidão |
calmaria:
o
barco
à
vela
espera |
balanço
mulher
olhares
suspiros
desejos
lascivos |
pássaro
de
aço
singra
mar
azul |
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criada em 11 de janeiro de 2015
Editor: J. B. Donadon-Leal