Joseani
Adalemar Netto
Sociedade
idealizada por Andreia Donadon Leal
Logo
criada por Gabriel Bicalho
Joseani
Adalemar Netto. Natural de Santos Dumont, Minas Gerais, é
formada em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora e Especialista
em Educação Infantil pela mesma Universidade. É
professora de Língua Portuguesa e suas Literaturas em todos
os níveis de ensino e, atualmente, leciona na Rede pública,
Ensino Fundamental II e na Rede Pitágoras Ensino Fundamental
II e Ensino Médio. Coordena o LeiturAMA-SD, um projeto de leitura
que acontece aos sábados quinzenais na praça central
da cidade, idealizado pela Ação em Movimentos Artísticos
de Santos Dumont (AMA-SD), desde 2013. Através do LeiturAMA-SD
atua como contadora de histórias nas escolas da cidade e região,
palestra sobre Educação e Literatura, ministra oficinas
de leitura/escrita e contação de histórias tanto
para estudantes quanto para professores nas escolas e instituições
da cidade e região. Participa de forma atuante em oficinas,
palestras, cursos, saraus e atividades afins. Administra uma página
virtual de poesias autorais – www.facebook.com/entresílabas,
participa de páginas poéticas também no facebook
e administra seu blog www.blogspot.com/entresílabas de poesia
e prosa.
CONTATOS: e-mail: josesd27@yahoo.com.br
Aldravias
de
Joseani Adalemar Netto (Santos Dumont, MG)
- postadas em 23 de fevereiro de 2016
que
o
vento
é
apenas
passamento
amor
de
mãe
acalanta
corações
aflitos |
morte
ponte
curta
para
vida
breve |
dormes
na
varanda
enquanto
procuro
sonhos |
na
mão
esquerda
anel
por
recompensa |
teus
olhos
brilho
roubado
sem
dó |
asfalto
velocidade
vida
roubada
despedida
sofrida |
reforço
refrão
você
quer
eu
não |
louvado
seja
quem
inventou
o
café |
tece
em
fios
dourados
dor
ilusão |
coração
palpita
razão
amor
é
desilusão |
pedes
sincero
amor
ofereço
minha
dor |
janelas
espreitam
cavaleiros
que
não
vêm |
vento
chuva
beijo
gosto
de
uva |
sol
poente
tarde
finda
coração
dormente |
cata
vento
tempo
saudade
esperança
invade |
onde
agora
o
silêncio
de
outrora |
olhos
se
perdem
celulares
que
acendem |
ando
iorgulho
quebra
gente
por
dentro
indiferença |
joguei
fora
retratos
roupas
adormeci
canção
|
encontro
caminhos
perdidos
olhares
não
vivos |
sonho
sonhos
infantis
quero
vida
bis |
família
abraços
afagam
reencontro
almas
entrelaçadas |
trouxe
taça
vinho
pão
doce
ilusão |
anel
algema
sentença
marcada
presente
grego |
escrever
espanta
dor
sono
coração
apaixonado |
chorar
acalma
alma
cansada
da
caminhada |
belas
estrelas
povoam
corações
céus
canções |
infância
tempo
escondido
lembrança
dívida
ativa |
tristeza
de
mãe
ver
filho
ausente |
coragem
quando
finda
noite
dia
vem |
vasos
vazios
abrigam
lembranças
sem
cor |
procuro
porto
seguro
coração
que
chora |
vens
espero
sorrindo
vais
soluço
baixinho |
lágrimas
indício
de
tempestade
madrugada
fria |
praça
olhares
burburinhos
abraços
beijos
acordeon |
e
se
dói
não
é
amor |
vai
alta
toda
nua
você
lua |
inverno
teimosia
folhas
caídas
ao
léu |
chicotes
estalam
ainda
na
senzala
favela
|
carta
rasgada
coração
despedaçado
alma
vaga |
Aldravias
de
Joseani Adalemar Netto (Santos Dumont, MG)
- postadas em 14 de janeiro de 2015
passarinho
devagar
soluços
em
teu
olhar |
tua
parda
pele
revela
sortilégios
arrepio |
escrevo
letras
garrafais
aqui
amor
jazz |
oxalá
coceira
em
línguas
de
fofoqueiras |
se
finda
não
é
amor
ainda |
amor
xadrez
eu
rainha
sua
vez |
paixão
quando
não
entorpece
enlouquece
perece |
do
público
alvo
no
palco
aplauso |
onde
dor
outrora
renasce
flor
agora |
sede
luz
por
onde
fores
flores |
sabiá
sabia
sábia
canção
de
ninar |
receba
aceite
amor
pleno
extremo
veneno |
encontros
despedidas
assim
se
faz
vida |
procuro
alguém
que
queira
ser
também |
Helena
serena
eterna
sedução
guerra
destruição |
chapéu
pequeno
elefante
vê
quem
quer |
seus
verdes
olhos
escondem
segredos
mudos |
ando
insone
talvez
visite
teus
sonhos |
jogue
tranças
Rapunzel
assim
alcanço
céu
|
sou
apenas
carne
verme
buscando
outro |
para
que
amores
poesias
curam
dores
|
olhar
filho
brilho
pai
sorriso
estribilho |
coração
paredes
trincadas
portas
janelas
cerradas |
nos
braços
Orpheu
embala
sonhos
meus |
dormes
pedra
despertas
flor
ou
dor
|
Página
criada em 14 de janeiro de 2015
Editor: J. B. Donadon-Leal