Marilia
Siqueira Lacerda
Sociedade
idealizada por Andreia Donadon Leal
Logo
criada por Gabriel Bicalho
Marilia Siqueira Lacerda, nascida em
Águas Claras-MG, em 30 de novembro de 1959 e criada em Imbé
de Minas, dos 06 anos até janeiro de 1980, quando, em 04 de
janeiro deste ano, mudou-se para Ipatinga-MG, cidade natal por amor/opção,
berço de amor incondicional, adotada para constituir sua família
e desnudar seus anseios poético-literários. Mãe
de três filhos os quais considera como: “primeiro poema/
concebido:/ Matheus! – Versos,/ cuidadosamente,/ esculpidos:/
Mariana! – Inspiração.../ aspiração:/
Mariely!” Poeta e escritora de Ipatinga-MG – Brasil, com
trabalhos premiados nas categorias: poesia e contos e publicações
em jornais, revistas e antologias de vários estados da federação,
bem como, com trabalhos divulgados no exterior. Coordenadora Geral
do Clube dos Escritores de Ipatinga – Clesi; Membro efetivo
da Academia de Letras de Ipatinga – ALI; ativista literária
e cultural. Diretora Regional do InBrasCI-MG – Ipatinga/Colar
Metropolitano Vale do Aço. Membro fundador e efetivo da Academia
de Letras do Brasil – Mariana-MG. Membro de l’Académie
Mérite et Dévouement Français; Membro Correspondente
da Academia de Letras e Artes (Monte Estoril); Membro Honorário
da Academia Internacional de Heráldica – Portugal; Membro
Honorário da Tertúlia Rafael Bordalo Pinheiro e Membro
Honorário do Instituto de Estudos Histórico-Militares
Napoleão I. Autora dos livros de poemas “Utopia”,
da trilogia “Outonos”, “Entre Estações”
e Primaveras. E dos infantis bilíngues “Belas Bailarinas”
e “ A Chuva e o Barquinho”.
Aldravias
de Marilia
Siqueira Lacerda (Ipatinga- MG)
depositar
pousos
leves:
eriçar
de
pelos |
brisa
leve
beijai-me!
encanto
do
mundo |
bailado
silencioso:
imagens
suaves
no
espelho |
corpo
e
arrepios:
alento
sob
cobertores |
vida
embala
sonhos
solidão:
íntima
pluralidade |
pulsação
do
corpo
silencio: (sic)
eis-me
viva! |
limite
de
tudo:
suspiro
verbo
amar |
esboço
de
riso:
deitar
palavras
utópicas |
minh’alma
constrói
madrugadas
poéticas:
solitárias
palavras |
vida
que
corre
depressa:
qual
aldravias! |
Aldravipeia
de Marilia Siqueira Lacerda
(postada em 25 de setembro de 2013)
silêncio
I
insights:
silêncio
palpável
poesia
sem
ensaio
II
breve
silêncio
que
abriga
intensas
estações
III
singrado:
explícito
silêncio
do
vermelho
tinto
IV
cortes
profundos
silêncio
dizendo
inúmeras
verdades
V
mapeado
na
pele
silêncio
intacto
n’alma
VI
fundura
escrita
no
silêncio
do-ser
não-ser
VII
era:
silêncio
no
correr
das
horas
VII
silêncio
doído
que
aprendi
dos
nãos
VIII
silêncio
sugado
da
leitura
do
mundo
IX
corroído
silêncio
apagar
de
luzes
mestras
X
silêncio
imaturo
de
aleives
sem
norte
XI
sob
o
silêncio
negro
luto
noturno
XII
parte
onde
nada
havia:
silêncio
mórbido!
XIII
silêncio
amordaçado
próximo
a
um
dilúvio
XIV
silêncio
in-verso
a
invadir
delírios
alheios
XV
silêncio
de
esperas:
paraísos
de
agoras
XVI
escuso
silêncio
dos
toques
e
palavras
XVII
íntimo
silêncio:
sorriso
nascido
de
dentro
XVIII
momento
bucólico
de
indizível
silêncio
factual
XIX
silêncio
intenso:
breve
estação
ao
ocaso
XX
versos
mudos:
consagrado
silêncio
do
adeus!
Página
criada em15 de dezembro de 2011
Editor: J. B. Donadon-Leal