Jornal Aldrava Cultural
ISSN 1519-9665
S B P A - Messody Benoliel
Artes Visuais
Cartas

Messody Benoliel

Sociedade idealizada por Andreia Donadon Leal
Logo criada por Gabriel Bicalho

Messody Ramiro Benoliel, carioca, advogada, poeta, cantora e compositora, Presidente Fundadora da Sociedade Literária do Soneto (SOLIS), Fundadora e Assessora da Presidência da ALAP (Academia de Letras e Artes de Paranapuã), Membro Fundadora do INBRASCI (Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais), Vice Presidente Vitalícia da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Presidente Fundadora da Sociedade Literária do Soneto (SOLIS), Membro Efetivo da ACLERJ (Academia de Letras e Artes do Rio de Janeiro do Cenáculo Brasileiro de Letras e Artes ,da APALA (Academia Pan Americana de Letras e Artes), da Luso Brasileira de Letras e Artes, Membro Honorária da Academia Nacional de Letras, do Pen Clube do Brasil, ARTPOP (Academia De Letras e Artes de Cabo Frio), UBE - (União Brasileira de Escritores), Membro Honorária da Academia Brasileira de Letras Mariana-MG, Sociedade Eça de Queiroz, Sindicato de Escriitores do Rio de Janeiro, Presidente Fundadora da APPERJ (Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro), Presidente da Academia Brasileira de Trova. Detentora da Mèdaille Vermeil da Academia de Letras, Artes e Ciencias de Paris (2010 ), é verbete do Dicionário da MPB, de Ricardo Cravo Albin, e em 2011, recebeu Troféus Cecilia Meireles e Carlos Drummond de Andrade, em Itabira Minas Gerais. Atual Diretora Jurídica da APALA, do Inbrasci e da UBE. Autora de 8 livros em poesia.

 

Aldravias de Messody Ramiro Benoliel (Rio de Janeiro - RJ)
Após
nossos
corpos
entrelaçados
anoiteceu
silenciosamente
Inveja
maltrata
enruguece
somente
invejosos
contumazes
dúvidas
estremecem
relacionamentos
quando
permanecem
presentes
Saudade
bandoleira
sem
ontem
hoje
amanhã
Mãozinhas
dadas
antigamente
agora
solidão
somente
amor
vem
amor
vai
gangorra
constante
chuvas
gostosas
lembranças
tuas
minhas
nossas
Ressentimentos
incertezas
perturbam
machucam
se
entrelaçam
Voz
que
acalma
vem
da
alma
Olhares
profundos
instigam
vontades
desejos
festejos

Aldravipeia de Messody Benoliel
(postada em 18/09/2013)

(Des)temperos do tempo

I
falar
do
tempo
sempre
sensibiliza
poetas
II
dizeres
não
definem
percursos
nem
metas
III
pensamentos
buscam
momentos
passados
mal
resolvidos
IV
relembrando
tempos
rudes
indecifráveis
tempos
inesquecíveis
V
difícil
é
ter
que
revivê-los
lucidamente
VI
oh!
tempos
inseguros
tempos
obscuros
imaturos!
VII
tempos
de
cirandinhas
de
amarelinhas
despreocupadas!
VIII
tempo
de
amores
fáceis
libertos
inimagináveis!
IX
sou
mais
tempos
atuais:
descomprometidos
inusitados
X
coitados
aqueles
esperando

bons
tempos!
XI
eles
surgem
quando
querem
ser
tempo!
XII
nem
sempre
deixam
marcas
tão
visíveis
XIII
tempo?
passa...
passa...
busca
nada
tudo...
XIV
hoje:
tempo
não
me
apavora...
medito
XV
nada
espero
do
tempo
obedeço
intempéries...
XVI
respeito
desígnios
não
esmiuçando
razões
lógicas...
XVII
agradeço
ao
tempo
minha
inesperada
longevidade

XVIII
que
seria
de
mim
sem
tempo?
XIX
tempo
que
desarvora
invejas
ressentimentos
paixões...
XX
salve
tempo
(des)temperando
sabiamente
erros...
acertos...


 

 

Página criada em15 de dezembro de 2011
Editor: J. B. Donadon-Leal