Messody
Benoliel
Sociedade
idealizada por Andreia Donadon Leal
Logo
criada por Gabriel Bicalho
Messody
Ramiro Benoliel, carioca, advogada, poeta, cantora e compositora,
Presidente Fundadora da Sociedade Literária do Soneto (SOLIS),
Fundadora e Assessora da Presidência da ALAP (Academia de Letras
e Artes de Paranapuã), Membro Fundadora do INBRASCI (Instituto
Brasileiro de Culturas Internacionais), Vice Presidente Vitalícia
da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Presidente Fundadora
da Sociedade Literária do Soneto (SOLIS), Membro Efetivo da
ACLERJ (Academia de Letras e Artes do Rio de Janeiro do Cenáculo
Brasileiro de Letras e Artes ,da APALA (Academia Pan Americana de
Letras e Artes), da Luso Brasileira de Letras e Artes, Membro Honorária
da Academia Nacional de Letras, do Pen Clube do Brasil, ARTPOP (Academia
De Letras e Artes de Cabo Frio), UBE - (União Brasileira de
Escritores), Membro Honorária da Academia Brasileira de Letras
Mariana-MG, Sociedade Eça de Queiroz, Sindicato de Escriitores
do Rio de Janeiro, Presidente Fundadora da APPERJ (Associação
Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro), Presidente da
Academia Brasileira de Trova. Detentora da Mèdaille Vermeil
da Academia de Letras, Artes e Ciencias de Paris (2010 ), é
verbete do Dicionário da MPB, de Ricardo Cravo Albin, e em
2011, recebeu Troféus Cecilia Meireles e Carlos Drummond de
Andrade, em Itabira Minas Gerais. Atual Diretora Jurídica da
APALA, do Inbrasci e da UBE. Autora de 8 livros em poesia.
Aldravias
de Messody
Ramiro Benoliel (Rio de Janeiro - RJ)
Após
nossos
corpos
entrelaçados
anoiteceu
silenciosamente
|
Inveja
maltrata
enruguece
somente
invejosos
contumazes
|
dúvidas
estremecem
relacionamentos
quando
permanecem
presentes
|
Saudade
bandoleira
sem
ontem
hoje
amanhã
|
Mãozinhas
dadas
antigamente
agora
solidão
somente
|
amor
vem
amor
vai
gangorra
constante
|
chuvas
gostosas
lembranças
tuas
minhas
nossas
|
Ressentimentos
incertezas
perturbam
machucam
se
entrelaçam
|
Voz
que
acalma
vem
da
alma
|
Olhares
profundos
instigam
vontades
desejos
festejos
|
Aldravipeia
de Messody Benoliel
(postada em 18/09/2013)
(Des)temperos do tempo
I
falar
do
tempo
sempre
sensibiliza
poetas
II
dizeres
não
definem
percursos
nem
metas
III
pensamentos
buscam
momentos
passados
mal
resolvidos
IV
relembrando
tempos
rudes
indecifráveis
tempos
inesquecíveis
V
difícil
é
ter
que
revivê-los
lucidamente
VI
oh!
tempos
inseguros
tempos
obscuros
imaturos!
VII
tempos
de
cirandinhas
de
amarelinhas
despreocupadas!
VIII
tempo
de
amores
fáceis
libertos
inimagináveis!
IX
sou
mais
tempos
atuais:
descomprometidos
inusitados
X
coitados
aqueles
esperando
só
bons
tempos!
XI
eles
surgem
quando
querem
ser
tempo!
XII
nem
sempre
deixam
marcas
tão
visíveis
XIII
tempo?
passa...
passa...
busca
nada
tudo...
XIV
hoje:
tempo
não
me
apavora...
medito
XV
nada
espero
do
tempo
obedeço
intempéries...
XVI
respeito
desígnios
não
esmiuçando
razões
lógicas...
XVII
agradeço
ao
tempo
minha
inesperada
longevidade
XVIII
que
seria
de
mim
sem
tempo?
XIX
tempo
que
desarvora
invejas
ressentimentos
paixões...
XX
salve
tempo
(des)temperando
sabiamente
erros...
acertos...
Página
criada em15 de dezembro de 2011
Editor: J. B. Donadon-Leal