Ronnaldo
Andrade
Sociedade
idealizada por Andreia Donadon Leal
Logo
criada por Gabriel Bicalho
Ronnaldo
Andrade nasceu em 06/12/1979, em Santa Maria do Cambucá
– Pernambuco; solteiro. Filho de agricultores; cresceu ouvindo
os forrozeiros, repentistas e emboladores. Em 1997, ainda com dezessete
anos, chegou a São Paulo, onde reside e nasceu sua única
filha. É licenciado em Letras, tem habilitação
em inglês, é contramestre de capoeira e revisor certificado
pela Universidade do Livro.
No meio literário Ronnaldo começou divulgando seus textos
em saraus da capital paulista, e em 2008 passou a publicar alguns
textos no periódico Leitura do Bairro da zona sul de São
Paulo e, a partir do ano seguinte, em algumas antologias: Literatum
e Poeticum (vol. I, 2009), Encontro Pontual (2010), Das Palavras (2010),
Letras da Paixão (2010), Encantos do Brasil (vol. II, 2011),
Entrelinhas Literárias (2011). Participou, com um soneto que
recebeu menção honrosa, da antologia Vozes de Aço
X, prêmio Mauro Mota (2011), feita em homenagem ao - seu conterrâneo
- poeta Mauro Mota. Também marcou presença em Brasil
de Todas as Letras (2012), Por detrás da Cortina... (2012)
e outras mais. É acadêmico na Academia Mundial de Cultura
e Literatura (AMCL), onde ocupa a cadeira de nº 2 e tem como
patrono o poeta e trovador paranaense Eno Teodoro Wanke; e na Academia
Virtual de Artes Literária (AVAL) sua cadeira é a de
nº 30 e seu patrono é o escritor e poeta português
Antero de Quinta.
Durante um pouco mais três anos, Ronnaldo Andrade publicou,
quinzenalmente, textos seus no periódico ENFIM. Dedica-se à
pesquisa sobre cordel e trova. Sendo esta seu objeto de pesquisa no
Trabalho de Conclusão de Curso. Estuda, pesquisa e experimenta
outros tipos de poesias. Publicou três livros solos: A Casa
do Sertanejo (setembro, 2014); CORDEL: A Luta Pela Expressão
(março, 2018) e O Doce Amargo do Amor (dezembro, 2018). Tem
quarto livros de poesias inéditos, um ensaio sobre trova e
três cordéis, sendo dois destes infantis. Em 01/10/2018
criou no facebook o grupo SÓ ALDRAVIA!
Aldravias
de
Ronnaldo Andrade (São Paulo
- SP)
noite
de
lua
estrelas
andam
abraçadas |
nas
noites
escuras
vagalumes
são
estrelas |
peito
ferido
olhar
perdido
no
horizonte |
no
escuro
do
meu
quarto
sangro |
seu
desamor
rouba
todo
meu
sabor |
capotei
nas
curvas
do
seu
corpo |
janela
aberta
horizonte
acinzentado
infinita
espera |
cortejo
fúnebre
----
triste
o
canário
|
no
quarto
dois
corpos
nus
nós |
nas
vias
frias
corpos
sem
esperanças |
crucifiquei
despretensiosamente
minha
alma
à
sua |
traço
6
versos
univocabular
faço
aldravia |
sua
presença
deixa
florido
meu
deserto |
chora
licor
framboesado
amor
sabor
pecado |
seus
seios
arredondados
são
luas
siliconadas |
faço
balão
com
bolinha
de
sabão |
chorando
à
sepultura
caiu
a
dentadura |
olhares
ferindo
almas
transeuntes
comtemplam
abismos |
águas
profundas
turvas
mentes
lodoficadas
enciclopédias |
infância
roubada
compromete
presente
antecipa
futuro |
Página
criada em 07 de dezembro de 2018
Editor: J. B. Donadon-Leal