Destaques Culturais de 2016

 

Vem aí a 5ª Semana de Arte Aldravista

Lançamento da ABRAAI - Mariana
13 de Outubro, às 19h
Auditório do ICHS-UFOP

LANÇAMENTO DOS LIVROS: MINERALAMAS e ENTRE O AZUL E A ROSA
CASA MUSEU ALPHONSUS DE GUIMARAENS, Rua Direita, Centro, às 18h

CASA MUSEU ALPHONSUS DE GUIMARAENS RECEBERÁ LANÇAMENTO DOS LIVROS: MINERALAMAS e ENTRE O AZUL E A ROSA


A intuição de Chomsky, um grande linguista do século XX, de que a “criatividade é a faculdade de produzir e compreender frases novas infinitamente”, parece exemplificada no 4º livro dos poetas aldravianistas, que lançarão no dia 14 de outubro, às 18:00, na Casa Museu Alphonsus de Guimaraens, na cidade de Mariana, a quarta coleção de aldravias da Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas, dada a diversidade apresentada em torno do tema geral – 'Mineralamas', e outro livro de bolso de aldravias - 'Entre o Azul e a Rosa'.
Mais que um livro de aldravias, o volume, segundo a organizadora da antologia, Andreia Donadon Leal, 'é um congresso de aldravianistas, pois todos se dispuseram a proclamar em versos o que a alma sentiu com o drama social, ambiental e político advindo do desastre com a barragem de rejeitos localizada em Mariana, MG, ocorrido em 05 de novembro de 2015. Não é intento desta coleção ser mais um protesto; antes buscou-se encontrar sinais de alerta para a sociedade das vulnerabilidades do progresso que depende da exploração dos bens naturais. Isso foi feito pela poesia, repórter milenar dos feitos heroicos ou dos fracassos humanos. Mesmo para quem não crê na força da poesia como portadora e perpetuadora de informações sensíveis dos fazeres sociais, ela se faz respeitada, porque rompe as barreiras da factibilidade e desnuda as prerrogativas da livre expressão, o que lhe atribui credibilidade'.
O exercício da criatividade encontra guarida na poesia. Neste caso, a poesia sintética, criada na Primaz da poesia mineira, Mariana, amálgama do caminho, da via, com a possibilidade de abertura de portas, a aldrava, cuja resultante é a aldravia que, em seis palavras, constrói continente semântico de abrigo a múltiplas significações.
É preciso reiterar o preceito poundiano, a partir do qual o poeta só vai encontrar a verdadeira poesia se souber extrair o máximo de poesia do mínimo de palavras, além de a poesia ter que se aproximar da sintaxe natural da fala, para alcançar musicalidade e não soar estranho ao ser lida em voz alta. Somente no final da primeira década do século XXI é que os quatro poetas aldravistas de Mariana conseguiam sintetizar a máxima poundiana, tornando aquilo que até então era apenas um desejo do pensador norte-americano em realidade. Enfim, o mundo pôde conhecer um verdadeiro poema sintético, não só como forma, mas também como atitude poética.
Criamos a Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas que hoje, com mais de um centena de associados, congrega competentes cultivadores de aldravias. Essas competências estão disseminado a cultura da aldravia por todos os continentes. Entenderam esses poetas que a essência da poesia está na arte de criar imagens com jogos sintáticos.
A criatividade que exala desta coleção de aldravias tem início já na polifonia de seu título: Mineralamas. Mais que o sentido literal do verbo minerar, extrair elemento mineral de mina ou nela trabalhar, está a amplitude semântica que se obtém quando esse minerar se funde com o substantivo lamas, plural. Não só extração de algo das lamas da barragem rompida, mas procura, apreciação, classificação, processamento de palavras preciosas por ventura perdidas nos rompimentos conceituais, morais, comportamentais, políticos dos sujeitos dessas sociedades extrativistas de sonhos e de esperanças. Nesse espírito de ampliações de horizontes conceituais, 53 poetas se lançaram a romper barragens semânticas para fazer correr no rio das desilusões contemporâneas os anseios de justiça, de respeito, de solidariedade e de reconquista de valores que possam restabelecer o convívio equilibrado entre o homem e os entes da natureza.
A coleção representa a grandeza daqueles que lutam pela construção de relações sociais justas e respeitosas, oferecendo como resposta aos descasos e à ganância esse ramalhete de poesia com esperança de dias melhores.

Já o livreto ‘ENTRE O AZUL E A ROSA’ traz a união de 50 aldravias de bolso dos poetas aldravistas da Primaz de Minas, Andreia Donadon Leal, Gabriel Bicalho, Hebe Rôla, J.B.Donadon-Leal e J.S.Ferreira, com pinturas da artista plástica aldravista, Deia Leal. Trabalho sinestésico unindo, cor e poesia, numa espécie de cruzamento de sensações em diversos estímulos.


AUTORES PARTICIPANTES
Alberto Paco, Alice Gervason Marco Fernandes, Amélia Luz, Angela Fonseca- MG, Andreia Donadon Leal, Anício Chaves, Ascensión Chanqués, Auxiliadora Lago, Cecy Barbosa Campos, Claydes Ricardo, Cyro Mascarenhas, Débora Novaes de Castro, Denise Izaguire Anzorena, Dilma Rocha Athayde, Elizabeth Iacomini, Elizabeth Rennó, Else Lopes, Ester Trindade, Fabrício Avelino, Gabriel Bicalho, Gilberto Madeira, Hebe Rôla, Heloísa Alves Martins, Ilda Maria Costa Brasil, Iraí Verdan, Isaura Alves Cordeiro, Izabel Eri Camargo, Jair Silva Araújo, João Gimenez, Joseani Adalemar Netto, J.B.Donadon-Leal, José Luiz Foureaux de Souza Júnior, J. S. Ferreira, Juçara Regina Valverde, Luiz Carlos Abritta, Luiz Fernando dos Santos (L.F.Santos), Luiz Poeta, Marcus Stoyanovith, Maria Beatriz Del Pelloso, Maria de Lourdes Schenini Rossi Machado, Maria Goretti de Freitas, Maria Lopes , Matusalém Dias de Moura, Messody Ramiro Benoliel, Miriam Stella Blonski, Nilze Monteiro (Batista), Pedro Pires Bessa, Regina Coeli, Suzana Maria Cruz Peixoto, Vilma Cunha Duarte, Viviane Felisberto, Zaíra Melillo Martins.

Programação da 5ª Semana de Arte Aldravista
Dia 13/10/2016 – 19:00. (Quinta-feira) – Lançamento do Livro do escritor Edir Meirelles (aldravias - Português/Romeno–com tradução de Carmen Bulzan): Palavra que Lavra. INSTALAÇÃO DA ABRAAI-MARIANA – Solenidade de Posse – Coordenadora da ABRAAI-MARIANA - Hebe Rôla – LOCAL: auditório do ICHS/UFOP.
Outorga do Troféu Aldrava Letras e Artes aos cinco autores do livro – aldravias a cinco vozes – Edir Meirelles, Marcia Barroca, Juçara Valverde, Luiz Gondim e Messody Benoliel.
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14/10/2016 – 18:00 (sexta-feira) - Lançamento do Livro 4 das ALDRAVIAS – Sarau/Música.
Local: Casa Museu Alphonsus de Guimaraens - Mariana
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15/10/2016 (sábado)- Palestra com o Dr. Luiz Roberto - Horário: 16:00– PROFESSOR DA PUC-MG - Professor de Neuro-anatomia e Neurologia no curso de Fisioterapia.
17:30-Entrega da Premiação do 3º Concurso Internacional Literário da ALACIB. Lançamento da Revista ALDRAVA LETRAS E ARTES - com os textos vencedores (1º ao 3º lugar) do CONCURSO INTERNACIONAL DA ALACIB
LOCAL: Auditório do ICHS/UFOP – MARIANA-MG

 

Convite
Reunião Solene em 15 de Outubro de 2016

16h - auditório do ICHS-UFOP

 

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Grande lançamento de livro bilíngue (Português/Romeno) de Aldravias de Edir Meireles em Goiânia

O poeta Edir Meireles lança, em grande noite de autógrafos, seu mais recente livro bilíngue (Português / Romeno) de Aldravias Palavra que Lavra, com tradução de Carmen Bulzan, na Livraria Nobel, Shoping Bougainville, Goiânia, dia 28 de julho, a partir das 19h e 30min, numa promoção da União Brasileira de Escritores de Goiás, Livraia Nobel e Editora Kelps. Prestigie!

Edir Meirelles, membro da Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas é poeta, romancista, contista, ensaísta e jornalista. Nasceu em 19 de maio de 1939 em Pires do Rio, Goiás. Filho de Orozimbo Gonçalves Meirelles e de Ibrantina Resende Meirelles. Após o golpe militar de 1964 foi cassado e excluído das fileiras do Exército. Refugiou-se na cidade do Rio de Janeiro e cursou Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Engajou-se na luta pelo restabelecimento do estado de direito do país. Em 1979 foi reintegrado nas fileiras do Exército. Na justiça, conseguiu promoções sucessivas de Terceiro Sargento até o posto de Capitão do Exército Brasileiro (D.O.da União - 7 de maio de 2003). É membro das seguintes Academias: Guanabarina de Letras, Carioca de Letras, Luso-Brasileira de Letras e Piresina de Letras e Artes. Outras entidades culturais que pertence: Associação Brasileira de Imprensa; Sindicato dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro (Presidente do Sindicato no triênio: 2001 a 2004); União Brasileira de Escritores - UBE-RJ (Presidiu a UBE-RJ no período de 2007 a 2011); União Brasileira de Escritores - Goiás; Pen Clube do Brasil e Membro Honorário da ALB de Mariana. Obras publicadas: Poemas Contaminados - 1993; O velho Januário (contos - 1994); Madeira de dar em doido (romance - 1996). Poemas Telúricos - 2003; O Feiticeiro da Vila (romance- 2006). Participou ainda de diversas antologias.

 

Reunião Solene da ALACIB
dia 28 de maio de 2016, às 16 horas

Gabriel Bicalho lança Zoo Maluco
no 14º Circuito de Literatura do CLESI

Zoo Maluco - poesia de Gabriel Bicalho, ilustrações de Goretti de Freitas e prefácio de Andreia Donadon Leal


Poeta Gabriel Bicalho

ZOO MELÓDICO de Gabriel Bicalho
Por: ANDREIA DONADON LEAL / ABRIL - 2015
Neste ZOO MALUCO, o poeta Gabriel Bicalho conduzirá o leitor pelo universo da poesia de seis versos univocabulares, forma criada pelo autor e pelos escritores do Movimento Aldravista no décimo ano do século XXI. A melodia destas aldravias desenha a superfície de toda obra, quando os olhos do leitor começarem a correr pausadamente pelo conjunto de vocábulos que forma cada poema tramado, com o correr do pulso e impulso desse mestre que domina, como poucos, estilos e gêneros da poesia – da Clássica à Contemporânea.
É importante fazer breve análise de alguns poemas do ZOO MALUCO, para demonstrar a linguagem usada pelo poeta, o que o diferencia de outros autores que se aventuraram ou se aventurarão na produção de aldravias, para o público infantil. O estilo de Gabriel Bicalho é inconfundível, marchetado de recursos técnicos e de criatividade poética, sua marca registrada e conhecida, a brincar com conceitos sérios, como o do autoritarismo:
decreto
lei
do
rei
leão:
leia!
O autor dispõe em linométricas verticais diversos instrumentos da linguagem poética, como a Estilística Fônica ou do som que trata dos valores expressivos de natureza sonora observáveis em cada vocábulo. Para a produção da poesia infantil, um dos recursos básicos é fazê-la com ludicidade, ritmo e simplicidade, embalando o leitor para voltar para o mundo MÁGICO e MALUCO das palavras.
cavalinho
de
pau
brincando
na
memória
O poeta usou Aliterações, Paradoxos, Trava-línguas para darem ritmo e efeito sonoro às aldravias. Essa repetição ao longo dos textos acaba fazendo da sonoridade uma brincadeira genial. Este é um dos recursos expressivos mais usados pelos escritores consagrados da poesia infantil, pois eles sabem da necessidade de concentrar melodia, harmonia e ritmo, para produzir um efeito especial que convidará o leitor para uma leitura pausada.
ele
infante
elegante
elefante
seguindo
avante!
Talvez a principal PERSONAGEM desta obra seja a LINGUAGEM com seu tom altamente musical, rítmico, metonímico, imagético e sinestésico. Cada aldravia esculpida pelo autor convoca o leitor à aldravia seguinte, encandeando-se com os movimentos de uma sinfonia inédita absoluta, com vertiginosa densidade poética.
Não poderíamos deixar de citar Pound, para falar sobre o reconhecimento do poeta Gabriel Bicalho. Os críticos honestos se contentarão, certamente, em eleger a produção contemporânea deste barítono das palavras, quando tiverem em mãos toda sua obra produzida ao longo de mais de meio século.
James Joyce profetizou, com suave ironia, que sua obra manteria os professores ocupados. Aqui, prevemos com conhecimento de causa e efeito, que a obra de Bicalho convocará não só a classe acadêmica, mas diversos públicos, para a leitura deleitosa de sua vultosa criação literária. O poeta não se contentou apenas em praticar as influências literárias canonizadas, dizendo em seus discursos apaixonados pela arte poética, que sua missão era prosseguir o caminho deixado pelos mestres da Literatura Brasileira, construindo o Paideuma, proposta poundiana para que as gerações futuras tivessem oportunidade de trilhar os caminhos deixados pelos artífices do Movimento Aldravista.
Gabriel dá asas ao fundo e a forma da poesia neste ZOO MALUCO, capaz de extrair o elemento universal com o particular. O poeta pertence a uma categoria de escritores que Nietzche chamou de “filósofos do perigo”, que são aqueles que não aceitaram fôrmas (com acento circunflexo) ordenadas e se aventuraram na invenção de formas (sem acento circunflexo) poéticas para a instauração de uma nova, mas também provisória ordem.
Leitores, sejam bem-vindos ao universo harmônico e melódico do ZOO MALUCO!

 

Andreia Donadon Leal é Personalidade do Livro
na Bienal do Livro de Minas Gerais

No dia 15 de abril, quando acontecerá a abertura oficial da Bienal do Livro de Minas, cinco personagens que contribuíram para a literatura e o mercado editorial em Minas Gerais receberão a distinção Personalidades do Livro 2016. Além deles, Silvia Rubião, sobrinha de Murilo Rubião, representada pelo filho André Rubião, receberá a homenagem in memoriam para o patrono da Bienal do Livro de Minas 2016.


Clique na imagem e veja site Câmra Mineira do Livro


Conheça um pouco mais dos homenageados:

Murilo Rubião (01/06/1916 – 16/09/1991)
Nasceu em Carmo de Minas O jornalismo sempre o seduziu, tornou-se redator da Folha de Minas e diretor da Rádio Inconfidência. Em 1947, lançou seu primeiro livro de contos, O ex-mágico, que não teve maior repercussão na época. A partir de então, ingressou no mundo da política, sempre como assessor. Em 1951, ocupou a função de chefe de gabinete do governador Juscelino Kubitschek. Entre 1956 e 1961, exerceu o cargo de adido cultural do Brasil na Espanha. Em 1966 foi designado para organizar o Suplemento Literário do Diário Oficial Minas Gerais, que se tornou um dos melhores órgãos de imprensa cultural já surgidos no país. A publicação de O pirotécnico Zacarias, em 1974, deu súbita fama a Murilo Rubião.
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Andreia Donadon Leal, escritora e artista do movimento aldravista da cidade de Mariana-MG. Coordena trabalhos de incentivo à leitura, à literatura e acesso aos livros há 15 anos, ajudando a desenvolver os projetos: ‘Poesia Viva: a poesia bate à sua porta’ (vencedor do Prêmio VivaLeitura – MEC/MINC em 2009/ Selecionado no Edital ‘Todos por um Brasil de Leitores’ do DLLLB/ l), e ‘Democratizando a produção poética na Rede de Ensino’ (Finalista do Prêmio VivaLeitura 2016). No final de 2015, conseguiu arrecadar cerca de 1.500 livros, que foram distribuídos para comunidade abrigada em hotéis, para o acervo permanente do Ponto de Leitura da Casa da Arte Aldravista, e bibliotecas das escolas que foram atingidas pela lama de rejeitos do rompimento da Barragem de Fundão.

Angelo Oswaldo De Araújo Santos. É escritor, curador de arte, jornalista profissional, advogado e gestor público. Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e cursou o Instituto Francês de Imprensa, em Paris. Foi prefeito de Ouro Preto por três mandatos. Foi chefe de Gabinete do Ministério da Cultura, presidente do Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN/MinC) e do Conselho do Instituto Brasileiro de Museu – IBRAM. Foi também membro dos conselhos do IPHAN, Fundação de Arte de Ouro Preto e Patrimônio Cultural da Prefeitura de Belo Horizonte, presidente da Associação Brasileira de Cidades Históricas e vice-presidente da Rede de Cidades Barrocas da América Latina. Atualmente é Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais e Presidente do Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC).


Johan Van Damme. É sócio fundador da Livraria Van Damme, que foi fundada em 28 de julho de 1966. A Livraria Van Damme atualmente possui um acervo de mais de 22.000 títulos entre livros nacionais e importados. Desde o ano de sua constituição, a livraria conta com um departamento de música, que possui aproximadamente 2.000 títulos dentre os estilos New Age, World e Clássica. Johan Van Damme é referência em livraria e cultura e desde a constituição de seu negócio coleciona uma enorme clientela-amiga.

Macaé Maria Evaristo Dos Santos. Graduada em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1990). Mestrado em Educação pela Faculdade de Educação – FAE/ Universidade Federal de Minas Gerais (2006). Professora da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte desde 1984, onde atuou na coordenação e direção de escola pública. Atuou como Gerente de Coordenação da Política Pedagógica, Secretária Adjunta e Secretária Municipal de Educação, no período de 2004 a 2012. Foi professora do Curso de Magistério Intercultural Indígena e coordenou o Programa de Implantação de Escolas Indígenas de Minas Gerais no período de 1997 a 2003. Atuou como Secretária de Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (2013-2014). Atualmente é Secretária de Estado de Educação de Minas Gerais. Atua principalmente nos seguintes temas: política educacional, movimentos sociais, inclusão e pluralidade cultural.

Maria Mazarello Rodrigues, fundadora da MAZZA EDIÇÕES, tem seu percurso intelectual e humano marcado pelo envolvimento com as questões sociais, políticas e culturais do Brasil. A experiência acumulada como uma das fundadoras da Editora do Professor e da Editora Vega, nos anos 60 e 70, e, logo após, com o mestrado em Editoração realizado em Paris, se consolidou através da MAZZA EDIÇÕES, que desde sua criação em 1981 testemunhou alguns dos principais acontecimentos da sociedade brasileira das últimas décadas e que reafirma seu compromisso de levar o melhor da cultura brasileira e afro-brasileira aos seus leitores. A MAZZA EDIÇÕES reflete em seu catálogo o empenho de escritores e leitores, que acreditam na construção de uma sociedade baseada na ética, na justiça e na liberdade. Acreditando nisso, investiu na publicação de autores / autoras negro(a)s e de livros que abordam os diversos aspectos da cultura afro-brasileira relacionada, por sua vez, a um largo segmento das populações excluídas no Brasil. No tocante a essa temática, a Editora se tornou referência nacional e internacional, na medida em que contribui para os debates acerca da diversidade sociocultural de nosso país.
#bienaleuvou #minasgerais #eventos #macaéevaristo #angelooswaldo #mazza #vandamme #andreiadonadonleal #murilorubião

ALACIB é PREMIADA no PRÊMIO VIVALEITURA 2016


O Projeto Democratizando a produção poética na Rede de Ensino da Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil (ALACIB) em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Mariana (2013-2015), foi premiado no Prêmio VivaLeitura - 2016.
http://www.cultura.gov.br/…/676c9643-71e1-45ac-a679-57ef14e…
PROJETO - Democratizando a produção poética na Rede de Ensino
Período de realização: novembro de 2013 a dezembro de 2015
APRESENTAÇÃO
Entidade responsável- Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil
Responsável: Andreia Donadon Leal
ALACIB - Fundada em 28-12-2008 – CNPJ: 10.778.442/0001-17
Utilidade Pública Municipal
Escritores da Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil, com sede na cidade de Mariana – MG, em parceria com a Rede Municipal de Ensino, mostram no transcurso do ano letivo, suas experiências poéticas através de oficinas literárias previamente agendadas e planejadas, utilizando como suportes duas formas sintéticas: o haicai e a aldravia, para um público diversificado de alunos, professores, funcionários, frequentadores de bibliotecas (especialmente em escolas situadas em Distritos e bairros).
Através das oficinas literárias, a comunidade escolar é incentivada a produzir poesias que são divulgadas no ambiente virtual (facebook), e encaminhadas para edição de antologia especial dos alunos da Rede Municipal de Ensino, com série de lançamentos, saraus, autógrafos, premiação das melhores poesias, além de distribuição gratuita de exemplares dos livros para os autores, bibliotecas, pontos de leitura e comunidade.
A contribuição deste projeto para a melhoria da leitura na cidade é a de ampliar as oportunidades dos cidadãos, que, leitores proficientes e conscientes, saberão melhor analisar as demandas de sua comunidade. Incrementa, ainda, as ações curriculares de Língua Portuguesa com nova abordagem pedagógica, unindo a experiência de escritores da cidade às atividades educacionais cotidianas das escolas, beneficiando toda comunidade escolar, estimulando a leitura, o talento, a capacidade criativa e a produção poética.

PÁGINAS NO FACEBOOK
https://www.facebook.com/haicaisadl
https://www.facebook.com/pages/Aldravia/625211930851103?ref=hl

Atualmente a aplicação do Projeto "Democratizando a produção poética na Rede de Ensino" está nas cidades de Santa Bárbara, Santos Dummont e Itabira.

Os 20 (vinte) finalistas receberão diploma e troféu VIVALEITURA. O(s) contemplado(s) com a Menção Honrosa receberá(ão) diploma e medalha.
O(s) contemplado(s) com a Menção Honrosa ganhará(ão) diploma e medalha.

Nesta 8ª edição, dos projetos inscritos, 1.162 foram habilitados e 305 inabilitados. Dos 11 recursos apresentados na primeira fase (de habilitação), dois foram deferidos. Já na segunda fase (de seleção), os cinco recursos apresentados foram indeferidos.

Sobre o prêmio

Elaborado em 2006 como desdobramento do Ano Ibero-Americano da Leitura, o Prêmio Vivaleitura integra o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), com objetivo de estimular, fomentar e reconhecer as melhores experiências que promovam a leitura no País.
Iniciativa dos ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC) que conta com a parceria da Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Fundação Santillana.
A cerimônia de premiação será realizada em abril, em Brasília.

 

 

ALACIB receberá em 28 de maio Rosana Mont’Alverne, Presidente da Câmara Mineira do Livro, que proferirá a palestra: “A arte de contar histórias: o poder da palavra”

Reunião solene da ALACIB - 28 de maior, 16h, auditório do ICHS/UFOP

EMENTA: Professores, Estudantes, Arte-Educadores, Mediadores de Leitura, Profissionais do Livro, Contadores de Histórias, Pedagogos e Bibliotecários são o público dessa palestra especialmente elaborada para apresentar o poder da palavra do narrador e seu lugar na sociedade contemporânea. Rosana fala sobre o poder de aproximação das histórias, que criam laços afetivos entre quem conta e quem ouve, facilitando a interação em sala de aula, estimulando a leitura, o aprendizado, as relações humanas e a assimilação de valores. A partir de fundamentos teórico-práticos, de experiências pedagógicas com o uso dos contos de fadas e da narração de histórias, Rosana sensibiliza os participantes para o despertar de suas potencialidades de bons leitores e narradores, estimulando-os a abrir espaço em suas vidas para a literatura e, assim, contribuir para o seu próprio aperfeiçoamento e o de seu trabalho no dia-a-dia. Literaturas orais e escritas são excelentes instrumentos de crescimento humano: contribuem para que os jovens possam atuar numa sociedade em constante transformação e estimulam a busca pela segurança emocional na escola, na família, no grupo, na vida. Mais do que tudo, as histórias ensinam a OUVIR, essa qualidade tão necessária nos dias atuais.

Breve currículo de Rosana Mont’Alverne:

Autora, editora e contadora de histórias, nasceu em Três Corações, Minas Gerais. Formou-se em Direito e fez Mestrado em Educação na UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais. É também especialista em Arte-Educação pela PUC Minas e em Gestão de Pessoas pela FGV – Fundação Getúlio Vargas. É sócia-fundadora e publisher da Aletria Editora, especializada em literatura infantil e juvenil. À frente da editora, gerencia a escola mais tradicional de Minas na formação de contadores de histórias, preparando educadores, bibliotecários e narradores para os diferentes processos da mediação de leitura. Atua profissionalmente como contadora de histórias desde 1995, ministrando cursos de formação desde 2005, com material didático próprio, além de fazer apresentações em festivais nacionais e internacionais, escolas, teatros, empresas, feiras literárias, praças e bibliotecas. Criou o Projeto Encantadores de Histórias, que leva oficinas literárias a presídios mineiros desde 2004. É membro da Red Internacional de Cuentacuentos, do Conselho de Criminologia e Política Criminal do Estado de Minas Gerais, integrando a Comissão de Arte e é a atual Presidente da Câmara Mineira do Livro. Publicou, pela Aletria, os livros Meu pai é uma figura (2011), com ilustrações de Maurizio Manzo; O ovo amarelinho da galinha do vizinho (2011), ilustrado por Raquel Abreu e Todas as cores de Malu (no prelo). Também participou de diversas coletâneas como coautora, dentre as quais: “Contadores de Histórias: um exercício para muitas vozes”, org. Benita Prieto (2009); “A vez e a voz da literatura infantil”, org. Cláudia Lins e Simone Cavalcante (2016) e a Coleção “Presente”, uma realização do Grupo de Pesquisa e Extensão Literatura para Educadores (LIED), da Faculdade de Educação da UFMG, a saber: Machado Presente: coletânea comentada de contos de Machado de Assis (2008); Júlia Presente: coletânea comentada de contos de Júlia Lopes de Almeida (2009) e Lima Presente: coletânea comentada de contos de Lima Barreto (2010).

 

 

 

Eventos já ocorridos

Convite para a 1ª Reunião da ALACIB de 2016

O que esteve na agenda em 2015

 




Rua Diretira, Marian
drava Cultural