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Jornal
Aldrava Cultural
ISSN
151-9665 |
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SOMOS
ALDRAVISTAS, PRODUZIMOS ALDRAVISMO!
OS
FUNDADORES DO ALDRAVISMO
J.S.
Ferreira, Gabriel Bicalho, Luiz Tyller, Hebe Rôla, J. B. Donadon-Leal
e Lázaro F. Silva
J. S. Ferreira, J. B. Donadon-Leal, Andreia Donadon
Leal e Gabriel Bicalho
Foto: Élcio Rocha
O
QUE É ALDRAVISMO
J.
B. Donadon-Leal - Editor
Arte
Aldravista é
expressão de liberdade, romper barreiras formais de produção
e ousar criar conceitos novos, é Arte Metonímica,
em que autor e leitor percebem porções daquilo que é
possível. O leitor metonímico é aquele que busca
algo que só ele viu.
A obra aldravista não é presa a uma forma exclusiva e
está autorizada a ser experimentação de formas
compostas de qualquer substância...
Depois de seis anos de produção literária e de
artes plásticas de tendência aldravista, é natural
que nos questionem a respeito do conceito de aldravismo.
Aldravismo
vem de aldrava, termo que designa o utensílio com o qual se bate
nas portas para que estas sejam abertas. Assim, o aldravismo pode ser
caracterizado pela arte que chama atenção, que insiste,
que abre portas para as interpretações inusitadas dos
eventos cotidianos, em relatos daquilo que só o artista viu.
A
história aldravista começa no ano de 2000, com o lançamento
do Jornal Aldrava Cultural, idealizado por Gabriel Bicalho, J. B. Donadon-Leal,
J. S. Ferreira, Lázaro Francisco da Silva, Hebe Rôla, e
posteriormente Andreia Donadon Leal, que delineavam como objetivo a
produção livre da arte, sem o ranço da crítica
acadêmica elitista e preconceituosa. A primeira providência
foi a de buscar a superação do critério de seleção
dos textos para publicação pautados no parâmetro
qualitativo: bom / ruim. No lugar disso, o aldravismo concentrou-se
em definir qualidade como algo derivado da consciência da proposta
artística e de seu direcionamento a um público definido.
Assim, o poema-pele do adolescente, confessional e apaixonado é
poema de qualidade, uma vez que cumpre com seu propósito de sedução.
O fim social da obra de arte, ou o seu discurso predominante, seja ele
de convencimento pela sedução, pela fria persuasão
ou pela asperesa da manipulação, justifica a empreitada
de produzir arte. Esse caminho inicial de conceituação
do aldravismo é o da busca incondicional do exercício
da liberdade, e não poderia ser de outra forma, já que
ele nasce no berço da liberdade – Mariana. Ressalve-se,
no entanto, que cópia continua a ser vista como cópia.
A obra de arte obriga-se à apresentação do produto
original e único.
Do
consenso de que a arte deve ser, antes de tudo, expressão de
liberdade, a comissão editorial do Jornal Aldrava Cultural passou
a ter como critério de escolha de textos para publicação
aqueles que rompem com barreiras formais de produção,
especialmente aqueles que ousam criar conceitos novos. Essa perspectiva
abriu caminho para a percepção do elemento mais importante
da produção artística – o sujeito de sua
produção. Assim, o aldravismo acordou que produção
não é via de mão única, não é
imposição do sujeito “autor”. A produção
constitui em algo de mão dupla: de um lado o autor da obra de
arte e de outro o autor da leitura dessa obra. A obra exposta através
da publicação passa a ser um produto disponível,
mas morto.
É somente no ato de leitura que ela recupera a vida, não
na proposta do autor, não na intenção do autor,
mas na visão do leitor. O leitor se apropria de todas as prerrogativas
de construtor de sentido. Nesse ponto, encontra-se o cerne da proposta
aldravista: o leitor, não sendo capaz de recuperar o sentido
integral da consciência do autor, deverá buscar o sentido
possível, aquele autorizado pelas condições de
produção da leitura. O sentido buscado por um adolescente
apaixonado será recortado pela paixão; o de um estudante
de literatura será direcionado para a tarefa escolar; o de um
trabalhador cansado, para o relaxamento; o de um sujeito descrente com
a política, para a crítica e o desabafo. Esses tons diferenciais
de comportamento de leitor são indicadores de metonímias
possíveis e inesgotáveis, seja pela causa de um efeito
ou efeito de uma causa; o conteúdo de um continente ou o continente
de um conteúdo; a parte de um todo ou o todo de uma parte. Daí
a conceituação do aldravismo como a de arte metonímica
– autor e leitor percebem porções daquilo que é
possível, segundo seu critério de julgamento. O sujeito
da produção da arte metonímica é criativo
quanto mais inova no quesito: o que é que somente eu vi. O leitor
metonímico é aquele que busca algo que só ele viu.
A liberdade e a metonímia tornam-se os pilares da arte aldravista.
A
arte aldravista é expressão da liberdade. O artista não
compõe sua obra, determinando a sua interpretação;
sabe que o leitor também é livre para buscar sentidos,
a partir da sua história de vida. Arte aldravista é metonímica,
pois não tem a pretensão de mostrar uma totalidade; contenta-se
em apresentar um indício, uma metonímia. A obra aldravista
não é presa a uma forma; molda-se à forma que melhor
seja expressão de um indício de conteúdo. A arte
aldravista está autorizada a ser experimentação
de formas compostas de qualquer substância – som, imagens,
letras, sinais, figuras, matérias sólidas, vazios.
QUEM
SOMOS
Gabriel
Bicalho.
Idealizador do Jornal Aldrava Cultural e criador do Movimento
Aldravista de Arte e Literatura. Fundador e Presidente da Associação
Aldrava Letras e Artes. Poeta. Membro da Academia Marianense de
Letras e da Academia Barbacenense de Letras. Membro
da Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil. Membro
da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais. Mambro da
Academia de Letras, Ciências e Artes de Ponte Nova. Cônsul
em Mariana de Poetas del Mundo. Delegado da União
Brasileira de Trovadores - Sessão Mariana, MG. Membro
Honorário da Academia de Letras e Artes do Estoril. Membro
Honorário da Academia Internacional de Heráldica
- Portugal. Membro Honorário da Tertúlia Rafael
Bordalo Pinheiro - Portugal. Membro Honorário do Instituto
de Estudos Histórico-Militares Napoleão I - Portugal.
Membro Honorário da Divine Académie des Arts
Lettres et Culture - Paris. Medalha de Ouro da Académie
du Mérite et Devouemente Français.
Primeiríssimo
Prêmio no Iº Concurso Nacional de Poesia -
Literatura para Todos - MEC/2006, com o livro Caravela - redescobrimentos.
Autor também de Criânsia (1974),
Euge, poeta! (1984), Poemas
in: Aldravismo - a literatura do sujeito (2002)
apesar das nuvens (2004) e enquanto
sol - senda 02 de nas sendas de Bashô
(2005), Caravela - redescobrimentos
(2007), lírios
possíveis (2009). Ventre
I - aldravas. In: Ventre
de Minas (2009) Essências
e Medulas (2010),
Ainda o sol (2010),Transmutações.
In: Germinais - aldravias.
(2011), Âncoras Flutuantes (2011).
Publicou nos
livros Lumens, Mariana (2011) e Écrivains
contemporains du Minas Gerais. Paris (2011) beiral
antigo - poesia (2012) O Livro das Aldravias
(Org.) (2012)
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J.
S. Ferreira.
Vice-Presidente da Associação Aldrava Letras e Artes.
Poeta. Membro da Academia Marianense de Letras. Membro
da Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil. Membro
da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais.
Membro
Honorário da Academia Internacional de Heráldica
- Portugal.
Membro
Honorário da Tertúlia Rafael Bordalo Pinheiro -
Portugal. Membro Honorário do Instituto de Estudos Histórico-Militares
Napoleão I - Portugal. Autor
de: Lixos & Caprichos (1991), Bateia
Lírica (1996), Poemas
in: Aldravismo -a literatura do sujeito (2002) Criaturas
& Caricaturas (co-autoria com Camaleão)(2004)
e prenúncio
de chuva - senda 03 de nas sendas de Bashô
(2005). Jenipapo. (poesia infanto-juvenil)
2007. Ventre
IV - gerais minas. In: Ventre
de Minas (2009).
Publicou poesia no livro Lumens, Mariana
(2011). O
Livro das Aldravias (Org.) (2012)
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Hebe
Rôla. Ensaísta. Secretária da Associação
Aldrava Letras e Artes. Professora Emérita da Universidade
Federal de Ouro Preto. Membro da Academia Marianense de Letras.
Membro da Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil. Membro
Honorário da Tertúlia Rafael Bordalo Pinheiro -
Portugal. Membro Honorário do Instituto de Estudos Histórico-Militares
Napoleão I - Portugal. Organizadora
(há dez anos) do sarau Cantando Alphonsus. Autora
de: Ensaios in: Aldravismo - a literatura
do sujeito (2002), O Bem-Te-Sino (2004),
co-autora do Pequeno Dicionário da Linguagem dos Sinos
(2006). Publicou
nos livros Lumens, Mariana (2011) e
Écrivains
contemporains du Minas Gerais. Paris (2011).
Chitarô
- cadê o gato (2012).
O
Livro das Aldravias (participação.)
(2012)
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J.
B. Donadon-Leal.
Presidente do Conselho Editorial do Jornal Aldrava Cultural. Poeta,
ensaísta. Doutor em Semiótica e Linguística
pela USP, Pós-Doutor em Análise do Discurso pela
UFMG e Professor Emérito da UFOP, da área Semiótica
e Linguística. Membro da Academia Marianense de Letras.
Membro da Academia de Letras do Brasil. Membro da Academia de
Letras, Artes e Ciências Brasil. Membro
da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais.
Membro
Honorário da Academia Maceioense de Letras. Membro efetivo
da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores. Membro
Honorário da Academia de Letras e Artes do Estoril. Membro
Honorário da Academia Internacional de Heráldica
- Portugal. Membro Honorário da Tertúlia Rafael
Bordalo Pinheiro - Portugal. Membro Honorário do Instituto
de Estudos Histórico-Militares Napoleão I - Portugal.
Membro
Honorário da Divine Académie des Arts Lettres
et Culture - Paris. Medalha
de Ouro da Académie du Mérite et Devouemente
Français. Autor
de Dô- caminho (1992), Marília
- sonetos desmedidos (1996), Jardim
& Avenida (1997), Gênese da
poesia e da vida (1997), Sáfaro
(1999), Aldravismo -a literatura do sujeito
(2002), Leituras - ciência e arte na linguagem
(2002), brejinho - senda 04 de nas
sendas de Bashô (2005). Reflexões:
a linguística na sala de aula (Org.) 2007.
Relatos de Experiência - a linguística
no ensino da língua portuguesa (2008).
Vereda dos Seixos (2008). Ventre
II - bater aldravas. In: Ventre
de Minas (2009).
Publicou nos
livros Lumens, Mariana (2011) e Écrivains
contemporains du Minas Gerais. Paris (2011).
Óbvias
liberdades - poesia infanto-juvenil (2012). O
Livro das Aldravias (Org.) (2012)
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José
Luiz Foureaux de Souza Júnior. Chefe de Redação
da Aldrava Letras e Artes. Poeta nascido em Belo Horizonte (23/07/1956).
Membro Efetivo da Academia de Letras do Brasil de Mariana. Graduado
em Letras, pela Pontifícia Universidade Católica
de Minas Gerais (1985); Mestre em Teoria da Literatura, pela Universidade
de Brasília (1988); Doutor em Estudos Literários-Literatura
Comparada, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1995) e
Pós-doutor em Literatura Comparada, pela Universidade Federal
Fluminense (2004). Foi Leitor de Português, na Universidade
de Zagreb, em Zagreb (Croácia, 2008¬2010) e membro
efetivo do InBrasCI-MG. Membro do Conselho Editorial do Jornal
Aldrava Cultural. Professor Adjunto de Literatura Luso-Brasileira,
na Universidade Federal de Ouro Preto; membro de Conselho Editorial
da Revista do Instituto Superior Anísio Teixeira; membro
do Conselho Editorial da Revista Literatura e Debate, do Curso
de Pós-graduação em Letras da Universidade
Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (Frederico
Westphalen). Tem experiência na área de Letras, com
ênfase em Literatura Luso-Brasileira e Literatura Comparada,
atuando principalmente nos seguintes temas: teoria, crítica,
comparatismo, sexualidade, historiografia e leitura. É
organizador dos volumes Exercícios de leitura
(Scortecci, 2001) e Literatura e homoerotismo: uma
introdução (Scortecci, 2002) e autor
de Os herdeiros de Sísifo: teoria da literatura
e homoerotismo (Aldrava Letras & Artes, 2007).
Publicou
poesia no livro Lumens, Mariana (2011).
O
Livro das Aldravias (paricipação.)
(2012)
Makanceva 14 – Relatos Ficcionais
(?) (2012)
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Andreia
Donadon Leal.
Diretora de Projetos da Aldrava Letras e Artes. Graduada em Letras
pela Universidade Federal de Ouro Preto. Poeta, contista e artista
plástica. Pós-graduada em Artes Visuais, Cultura
& Criação. Mestre
em Literatura e Cultura na Universidade Federal de Viçosa.
Membro da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais.
Membro
Benemétito da Academia Feminina Mineira de Letras.
Presidente
fundadora da Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil.
Membro da Academia Marianense de Letras. Membro efetivo correspondente
da Academia de Letras Rio - Cidade Maravilhosa, Membro da Academia
Maceioense de Letras, Membro da Academia Cachoeirense de Letras.
Membro correspondente da Academia Brasileira de Poesia Casa Raul
de Leone. Membro Efetivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e
Escritores. Membro do Conselho Editorial do Jornal Aldrava Cultural.
Governadora do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais
- InBrasCI - MG. Membro
Honorário da Academia de Letras e Artes do Estoril. Membro
Honorário da Academia Internacional de Heráldica
- Portugal. Membro Honorário da Tertúlia Rafael
Bordalo Pinheiro - Portugal. Membro Honorário do Instituto
de Estudos Histórico-Militares Napoleão I - Portugal.
Membro
Honorário da Divine Académie des Arts Lettres
et Culture - Paris. Medalha
de Ouro da Académie du Mérite et Devouemente
Français. Premiada
no Concurso Internacional de Artes Plásticas Antonio Gualda
- 2006 (Granada - Espanha). Primeiro Lugar no Prêmio
Cataratas de Poesia, 2006. Diploma do Prêmio Literário
São Domingos de Gusmão - Freguesia de São
Domingos de Rana - Portugal - 2007. Menção Honrosa
no 5º Concurso nacional de Contos Guemanisse - 2007.
Representante de Minas Gerais no XII e XIII Circuitos Internacionais
de Arte Brasileira - 2007/2008 (em 12 países - América,
Ásia e Europa). Autora dos livros: quase!
- senda 01 de nas sendas de Bashô (2005).
Cenário
Noturno (poesia) 2007, Aldravismo -
uma proposta de arte metonímica (2009).
Ventre III - ventres. In: Ventre
de Minas (2009). Flora,
amor e demência & outros contos
- 2010. Essências - sonhos e frutos e luzes
- 2011. Vias. In: Germinais
- aldravias (2011). Organizadora do livro Lumens
(2011). Organizadora do livro Écrivains contemporains
du Minas Gerais, Paris
(2011). Primeiríssimo
lugar no Concurso Internacional de Artes Plásticas Antonio
Gualda - 2008 (Granada - Espanha). Pés no chão
- crônicas (2012). O
Livro das Aldravias (Org.) (2012). Depois
de minha morte - romance (2012).
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Galeria
de outros Membros Fundadores:
Luiz
Tyller Pirola.
Poeta. Primeiro Chefe de Redação da Associação
Aldrava Letras e Artes. Pós-doutor em Estudos Literários
pela UNESP, Doutor em Literatura Brasileira pela USP. Professor
aposentado de Literatura Brasileira da Universidade Federal de
Ouro Preto. Membro efetivo da Academia Marianense de Letras. Autor
de: Gerais (1999), Poemas
in: Aldravismo - a literatura do sujeito (2002),
Alencar e a busca da identidade nacional
(2002).
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Lázaro
Francisco da Silva.
(1942-2003) Primeiro Vice-Presidente da Associação
Aldrava Letras e Artes. Presidiu a Comissão Mineira de
Folclore. Foi professor da Universidade Federal de Ouro Preto.
Publicou: Aspectos folclóricos de Ouro Preto
e Mariana (1984), Aspectos folclóricos
II - cavalhadas de Amarantina (1986), Jequitaia
(1989), A princesa que não ria
(1989) e Crônicas in:
Aldravismo - a literatura do sujeito (2002). Patrono
da Cadeira número 313 da Academia Municipalista de Letras
de Minas Gerais e da Cadeira número 02 da Academia de Letras
do Brasil de Mariana.
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