Jornal Aldrava Cultural
ISSN 151-9665
S B P A - Alberto Valença Lima
Artes Visuais
Cartas

Alberto Valença Lima

Sociedade idealizada por Andreia Donadon Leal
Logo criada por Gabriel Bicalho

Alberto Valença Lima nasceu em Olinda - PE. Sempre gostou muito de escrever, sendo a leitura um de seus divertimentos preferidos. Com quatro graduações concluídas, o autor enveredou por várias áreas do conhecimento, tendo lecionado entre 1969 e 2002 diversas disciplinas como Física, Matemática, Estatística e Psicologia. Entre 1973 e 1999 concluiu Licenciatura em Física, Bacharelado em Psicologia, Formação de Psicólogo com especialização em Psicologia Escolar e Direito. No mesmo ano da conclusão do último, foi aprovado na OAB-PE, exercendo a profissão por dez anos. Tem duas especializações e um mestrado além de diversos cursos de aperfeiçoamento e de extensão. Publicou em 2014 em uma antologia e, em 2016, publicou 15 poemas em outra antologia. Posteriormente, publicou em outras quatro antologias. Em 2017, organizou e publicou um e-book com a participação de vinte poetisas do Recanto das Letras. Desde a infância gostava também de cinema e, em 2006, criou o blog “Verdades de um Ser” no qual divulga seus textos e comenta sobre literatura, cinema e música. Posteriormente, criou também o blog “O seu companheiro de viagem”, com o qual compartilha suas experiências de viagem oferecendo sempre dicas valiosas para quem quer viajar. Já participou da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura. É membro efetivo da UBE – União Brasileira de Escritores, seção Pernambuco e da SPVO – Sociedade dos Poetas Vivos de Olinda. Recentemente, publicou o seu primeiro livro solo de poesia intitulado “Caminhos de Mim”.





Aldravias de Alberto Valença Lima (Recife - PE)

descobrir
mentira
olhar
guloso
prêmio
masculino
cama
da
amada
por
mim
frequentada
se
olhar
direi:
ó
lindo
poema
meiguice
explora
sensibilidade
conquistando
territórios
inacessíveis
loucos
pra
que
prendê-los?
abracemos
juntos
o
principezinho
desiludiu-se
acreditando
ser
rico
cão
inocente
indefeso
sofre
maldade
gratuita
criatura
indefesa
pede
comida
ganha
morte

espelho
melhor
remédio
comunistas
entenderem
fascismo

música
faz
carícia
em
forma
melodiosa
presentear
uma
flor
acarícia
quem
recebe
lua
de
turvas
nuvens
cansada
flutua
lua
manchada
de
lágrimas
esquece
atenua
pelos
flocos
transparentes
lua
faz
streap-tease
nada
além
nesta
terra
sem
vintém
beijo
que
chega
de
surpresa
aquece
batomizado
fiquei
à
espera
do
gozo
Minas
tem
minas
e
minas
abundantes
do
vazio
também
se
faz
poesia
insônia
inunda
cama
com
falsas
notícias


Aldravipeia de Alberto Valença Lima (Recife - PE)

espelho
que
minha
imagem
abraça
quieto
espelho
luz
vacila
olha
espera
inutilmente
nossos
gestos
no
espelho
refletem
amor
sentimentos
espelho
não
mostra

isso
de
cego
teus
olhos
prescrutam
espelho
que
queres
de
mim
espelho
atrevido?
espelho
olhas
minh'alma
qual
próprio
Deus
espelho
de
mim
assusto-me
olhando
reflexo

espelho
inerte
de
sala
tumultua
festa

espelho
sem
aço
engana
incautos
vaidosos
vaidade
no
espelho
é
desperdício
narcísico
Narciso
queria
espelho
que
acolhesse
vaidade
espelho
é
eco
da
alma
inquieta
espelho
espelho
meu

melhor
romântico?
espelho
do
céu
no
mar
prateado
espelho
em
palavras
meu
amor
intenso
meu
espelho
de
verdades
fragmenta-se
mentindo
espelha-se
nela
a
crua
verdade
escondida
ecoa
no
mar
o
espelho
doído
explode
espelho
ao
ver
minha
dor

 

 

 

 

Página criada em 11 de dezembro de 2018
Editor: J. B. Donadon-Leal